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Ativistas da Climáximo, vestidos como homens de negócio, entraram, esta segunda-feira, 16 de Julho, no Ministério do Ambiente para espalhar «dinheiro sujo de petróleo». 

Esta ação, chamada “Os vossos lucros vs O nosso clima”, de protesto contra o furo de petróleo em Aljezur, contesta também a «promiscuidade entre o Governo e o consórcio ENI/GALP».

O Climáximo lembra, em comunicado, «que o Governo tem uma longa lista de decisões a favor destas empresas petrolíferas».

«Apesar das três consultas públicas unânimes contra o furo, o Governo estendeu o contrato da ENI/GALP, caducado em 2017».

Pese embora os «milhares de participantes na última consulta pública que exigiram uma avaliação de impacto ambiental (AIA)» o Governo também «isentou as empresas da AIA e deu luz verde para a operação de perfuração», denuncia a Climáximo.

«Há valores mais importantes para a sociedade do que os interesses económicos das multinacionais. Os vossos lucros não justificam a destruição do nosso planeta», acrescenta.

Uma providência cautelar, interposta pela PALP, voltou a estar a vigor, segundo foi anunciado a 3 de Julho, o que impede o « consórcio ENI/Galp de executar trabalhos».

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