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O 31º Campeonato do Mundo de Pesca Submarina (CMAS Spearfishing World Championship) vai ter lugar de 6 a 10 de Setembro, em Sagres, contando com 330 participantes, num total de 150 atletas, vindos de 30 países e movimentando 95 embarcações.

Este campeonato, disputado em equipas e a nível individual, vai promover a prática de pesca submarina e pretende também, segundo a Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas (FPAS), que organiza a prova sob delegação da Confederação Mundial das Atividades Subaquáticas (CMAS), «elucidar a população para alguns mitos relacionados com este desporto, nomeadamente o da sua contribuição para a extinção de espécies marinhas raras».

A cada participante, apenas é permitida a captura dos animais identificados no regulamento, com limites mínimos de peso e quotas por espécie.

No final do campeonato, todas os espécimes capturados serão oferecidas a instituições de solidariedade social.

A FPAS conta bater um recorde de países participantes, o que obrigará a ter mais barcos e mais comissários. Por isso, a Federação apela «à mobilização da comunidade de atletas, praticantes e entusiastas desta modalidade desportiva para se inscreverem, com ou sem embarcação, frequentarem um curso de Juiz de Pesca Submarina e assistirem de perto ao mais importante evento desportivo desta modalidade».

O evento começa, no dia 6, com a receção aos participantes, seguindo-se, a 7 de Setembro, um passeio turístico e a cerimónia de abertura do campeonato.

A competição propriamente dita decorre nos dias 8 e 9, culminando com a cerimónia de entrega de prémios e o jantar de encerramento, no último dia.

Em Sagres, a equipa portuguesa será orientada por Rui Torres, que tem na sua lista de convocados os atletas Jody Lot, André Domingues, Pedro Domingues, Matthias Sandeck, João Peixeiro e Miguel Santos.

Ao longo dos últimos anos, Portugal tem recebido vários prémios em competições do género e, por isso, Ricardo José, presidente da Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas, que organiza a competição, acredita que «Portugal é um sério candidato à vitória, tanto na modalidade de equipas, como individual».

No último Mundial organizado em Portugal, em Sines, em 2006, Portugal sagrou-se campeão mundial por Equipas. Já em 2011, em Peniche, sagrou-se campeão individual na prova Euroafricana e campeão mundial individual, em Vigo, no ano seguinte, pelo mesmo atleta algarvio, Jody Lot.

A Câmara Municipal de Vila do Bispo já tinha salientado que, com a realização deste Mundial nas águas de Sagres, se pretende «fomentar a utilização e divulgação das condições naturais do concelho, nomeadamente para a prática de atividades desportivas, numa perspetiva integrada, compatibilizando o usufruto do território com a conservação de recursos».

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