O concelho de Loulé registou, em 2024, uma das menores áreas ardidas desde o ano de 2004, correspondendo a um valor inferior a seis hectares.
O Município divulgou ontem o balanço da época de incêndios rurais referente ao ano passado, durante uma reunião da Comissão Municipal da Gestão Integrada de Fogos Rurais de Loulé.
«O concelho de Loulé teve um desempenho positivo na gestão de incêndios, demonstrando que uma estratégia integrada e colaborativa pode gerar resultados significativos», consideram os responsáveis municipais.
Embora tenha registado o maior número de incêndios de reduzida dimensão em comparação com os restantes municípios do Algarve, muitas destas ocorrências foram «identificadas como falsos alarmes, o que reforça a necessidade de uma vigilância constante e de uma rápida capacidade de resposta nomeadamente na primeira intervenção».
As conclusões foram detalhadamente apresentadas na reunião presidida pelo edil Vítor Aleixo, que incluiu várias exposições sobre o trabalho desenvolvido a nível municipal nas áreas de planeamento, sensibilização e informação pública, prevenção, vigilância e combate a incêndios rurais no Município.
De acordo com os intervenientes na reunião, a redução da área ardida resultou de diversos fatores, entre os quais «o reforço dos meios e equipamentos disponíveis, o aumento das ações de vigilância e a intensificação das medidas de prevenção».
Apesar das condições meteorológicas adversas que marcaram este período, destacou-se «o empenho exemplar de todas as entidades envolvidas», frisa o Município de Loulé.
De salientar ainda que o Município mantém protocolos com o Regimento de Infantaria Nº 1, com a GNR, que efetuaram patrulhamentos de carro, mota e a cavalo, e com as associações de caçadores do concelho, reforçando a vigilância sobretudo no interior do território.
Este trabalho de vigilância intensificada decorreu até 31 de Outubro, altura em que os índices de perigo de incêndio rural diminuíram.