O livro “A Guerra dos Mascates”, o novo romance do escritor, filósofo e historiador Miguel Real, vai ser lançado nopróximo sábado, 10 de Setembro, às 18h00, acontece na Livraria LeYa no Pátio, em Faro.
O autor vem à Leya no Pátio apresentar a sua nova obra, a história dum confronto, entre aristocratas e pequenos comerciantes, que mobilizou a totalidade das populações de Recife e Olinda no Brasil do século XVIII.
Um romance deliciosamente irónico que confirma Miguel Real como um dos mais extraordinários ficcionistas da atualidade.
O LIVRO
“A Guerra dos Mascates” (ed. D. Quixote) recupera e desenvolve a obra homónima, escrita no século XIX, do romancista e dramaturgo brasileiro José de Alencar.
Miguel Real ressuscita personagens do livro de Alencar, cruza-os com ícones históricos e algumas personagens recorrentes na sua própria obra, e oferece-nos a narrativa de um confronto entre pequenos comerciantes e aristocratas, que mobilizou a totalidade das populações das cidades de Recife e Olinda no século XVIII.
Personagens inesquecíveis, que conjugam amor romântico e ódio coletivo, febre de fé e febre de dinheiro, dignidade social e vingança pessoal, e que vão do mais cândido ao mais malévolo, compõem este romance deliciosamente irónico, que confirma Miguel Real como um dos mais extraordinários ficcionistas da atualidade.
O AUTOR
Miguel Real é o pseudónimo literário de Luís Martins, escritor, ensaísta, nascido em Lisboa, em 1953 e sintrense por adoção.
Licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses, pela Universidade Aberta, com uma tese sobre Eduardo Lourenço. Miguel Real é professor de filosofia no ensino secundário e colaborador permanente do Jornal de Letras, onde faz crítica literária.
Da sua obra fazem parte o ensaio, o romance, o teatro e a filosofia.
No ensaio destacou-se com «Narração, Maravilhoso, Trágico e Sagrado em “Memorial do Convento” de José Saramago» (1995), «Portugal – Ser e Representação» (1998, Prémio Revelação de Ensaio Literário da Associação Portuguesa de Escritores 1995), «Padre António Vieira e o Ano de 1666» (1999), «A Geração de 90 – Romance e Sociedade no Portugal Contemporâneo» (2001), «Eduardo Lourenço – Os Anos de Formação: 1945-1958» (2003), «O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa» (2005), «O Último Eça» (2006) e «Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa» (2007).
Na ficção distinguiu-se com «A Visão de Túndalo por Eça de Queirós» (2000, Prémio Ler/Círculo de Leitores 1999), «As Memórias de Branca Dias» (2003), «A Voz da Terra» (2005, Prémio Fernando Namora da Sociedade Estoril Sol 2006), «O Último Negreiro» (2006) e «O Último Minuto na Vida de S.» (2007).
Em 2008, ano do 400º aniversário do nascimento do Padre António Vieira, editou «O Sal da Terra», romance sobre o imortal escritor, eclesiástico e diplomata. Em 2009 publicou o romance “A Ministra”.
No drama, e juntamente com Filomena Oliveira, escreveu, entre outras, as peças «Os Patriotas» (2001), «O Umbigo de Régio» (2003), «Liberdade, Liberdade» (2004) e «1755 – O Grande Terramoto» (2006).