A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) está “preocupada com a vaga de criminalidade que assola o País”. Esta situação “reclama, de imediato, a existência de uma força de segurança, como a Guarda Nacional Republicana (GNR), eficaz eficiente e motivada”, afirma a ASPIG.
Segundo a Associação, os populares já pedem os militares das Forças Armadas nas ruas. Assim, a ASPIG considera que “a GNR tem de se reestruturar e adaptar à realidade atual urgentemente, disponibilizando os seus militares para a atividade operacional e entregando os serviços burocráticos e não operacionais a empresas civis”.
A Associação afirma que “urge” corrigir as “acentuadas assimetrias remuneratórias” nas Forças de Segurança” que aliadas a “problemas no âmbito dos recursos humanos, materiais e erros políticos na sua reestruturação orgânica, criaram um quadro de injustiça incompreensível”.
“A atitude do Governo em não resolver tais problemas é demonstrativa de que o este menosprezou as Forças de Segurança, apesar do papel fulcral que têm na segurança de pessoas e bens”, considera a Associação.
A ASPIG entende que a “inércia do Governo” na resolução dos problemas, que “degradam e desmotivam” as Forças de Segurança vai determinar a sua fragilidade na abordagem à criminalidade e tumultos públicos, assim como trazer responsabilidades que a Associação afirma “não poder partilhar”.
A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda apela ao Governo que encontre, “rapidamente”, uma solução para os problemas que tocam às Forças de Segurança.