O monte das Furnazinhas recebeu, entre participantes e visitantes, perto de uma centena de pessoas na 1ª edição da Festa da Via algarviana, durante o fim de semana de 15 e 16 de outubro.
Este monte do concelho de Castro Marim, que conta com cerca de 70 habitantes, recebeu durante dois dias o evento da Via Algarviana e com ele todas as atividades aí desenvolvidas, bem como, as pessoas que se deslocaram até ao lugar para ver e viver de perto o património natural e cultural das Furnazinhas e conhecer as suas gentes.
Os objetivos desta iniciativa, que pretende repetir-se todos os anos numa das aldeias ou lugares por onde a Grande Rota da Via Algarviana passa, eram conseguir envolver a população local e contribuir de alguma forma para o desenvolvimento da economia local, objetivos estes que «foram alcançados», segundo Liliana Bom, da associação Almargem.
O evento envolveu ainda cerca de 40 pessoas do monte, na organização das oficinas de artesanato (cestaria, queijo fresco, corda, cadeiras e rendas), na exposição dos trabalhos e no jantar convívio. O jantar de sábado que foi feito por algumas habitantes juntou cerca de 50 pessoas e consistiu num prato tradicional, a fritada.
Esta 1ª edição da Festa da Via Algarviana despertou também o interesse da comunicação social, recebendo a visita da imprensa regional e de uma jornalista inglesa que se deslocou propositadamente ao local.
A iniciativa contou com o patrocínio da Câmara Municipal de Castro Marim, bem como, com o apoio da Associação Odiana, Junta de freguesia de Odeleite, Gráfica Acerto Digital, Continente, Beira Vicente (Fonte Fraga), Hotel Guerreiros do Rio, Frutas Guerreiro, Eliarte, Casa do Lavrador e Garvetur.
O Via Algarviana II tem 1,4 milhões de euros e beneficia do co-financiamento de 950 mil euros do PO Algarve 21, os fundos europeus do QREN. A comparticipação Nacional será de 512 mil euros repartidos pela Almargem, Autarquias, ATA e ERTA.
A Via Algarviana é um percurso pedestre de longa distância (300km), classificado com Grande Rota (GR13). Inicia-se em Alcoutim, junto ao Guadiana, e termina no cabo de S. Vicente, em Vila do Bispo, passando pelas serras do Caldeirão e Monchique.
Atravessa sobretudo zonas florestais e aldeias do interior algarvio, onde persistem ainda muitas das tradições rurais que o projeto pretende dar a conhecer.
Mais informações aqui: www.viaalgarviana.org
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