Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility

Ana Passos, 44 anos, doutorada em Genética Microbiana pela Universidade de Leicester, ex-investigadora do CCMAR da Universidade do Algarve, atualmente desempregada, nascida em Faro, é a primeira signatária da Lista B «Juntas pela Mudança!», e por isso candidata a presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas (DMFS) do Algarve, cujas eleições estão marcadas para este sábado, dia 14 de janeiro.

O Sul Informação fez uma curta entrevista a cada uma das candidatas – Esmeralda Ramires e Ana Passos – a quem colocou as mesmas duas perguntas.

SI – Quais as principais propostas da sua candidatura?

Ana Passos – Uma das nossas principais propostas é dinamizar e abrir o Departamento das Mulheres Socialistas à sociedade em geral, modernizando o Departamento.

Pretendemos ainda criar uma rede regional de mulheres autarcas, que nos permita até partilhar experiências e debater problemas que são comuns.

Outra medida que defendemos é a aposta na formação política de mulheres e homens. Uma formação a nível de capacitação política, nomeadamente nas autarquias, para que, quando tenham que se perfilar para determinados cargos, tenham alguma preparação, pelo menos para que já saibam o que os espera e não caiam ali a pensar «e agora o que vai acontecer?»

A este nível, a Federação Regional do PS Algarve já teve duas edições da Universidade Meridional, para aprofundar a formação, e funcionaram muito bem. Mas as pessoas continuam a pedir mais formação, até porque há renovação, entram pessoas novas para o partido, que não participaram nessa formação inicial.

No âmbito da abertura do Departamento à sociedade em geral, uma das nossas principais propostas é a criação do Conselho Consultivo, com homens, com mulheres, com simpatizantes, com independentes. Não será um órgão consultivo constituído apenas por pessoas ligadas ao partido, mas antes, aberto à sociedade e que se reunirá de acordo com as necessidades de debater determinados temas. Por exemplo, sobre a Educação iremos buscar pessoas dessa área, ou sobre Deficiência, etc. Funcionará assim, de acordo com a necessidade e a agenda do momento.

Uma das áreas em que consideramos que é preciso reforçar o trabalho político na região é a das questões sociais, agudizadas pela crise profunda que estamos a viver. Queremos estar ao lado das mulheres algarvias neste momento difícil. Queremos dar voz aos seus anseios, defender os seus direitos, valorizar as suas dinâmicas e juntas encontrar soluções e construir caminhos para a mudança. Daí o lema da nossa candidatura: «Juntas para a Mudança!»

SI- O que é que distingue a sua candidatura?

AP- O que nos distingue é o desígnio da modernização, através de uma dinâmica mais virada para o futuro, e a abertura para a sociedade em geral e para os homens.

A nossa candidatura integra mulheres de todo o Algarve, não privilegiando nenhum concelho, integra mulheres com todo o tipo de profissões e ocupações. Por isso, acreditamos que o Algarve está aqui efetivamente representado e isso também é algo que nos distingue.

É que nós acreditamos que é possível fazer diferente e fazer melhor. Acreditamos que o interesse do coletivo deverá prevalecer em relação ao interesse pessoal. A vitória desta candidatura beneficiará o Partido Socialista, tornando-o forte, ativo, empenhado e útil, desenvolvendo um bom trabalho, em prol do PS, dos algarvios e do Algarve.

sulinformacao

Também poderá gostar

Sul Informação

Vítor Aleixo promete vetar futuras intenções de explorar petróleo em Loulé

O candidato socialista à Câmara de Loulé Vítor Aleixo assegurou que qualquer intenção de

Sul Informação

António Murta queria que Governo construísse posto da PSP (e não da GNR) em Monte Gordo

António Murta, candidato do PS à Câmara de Vila Real de Santo António, acusa

Sul Informação

PS diz que centro para Proteção Civil é «virtual», mas Rui André garante que há terreno e projeto

A construção de um Centro de Recursos e Proteção Civil em Monchique foi anunciada