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A Câmara Municipal de Loulé aderiu à nova Campanha “Papel por Alimentos”, promovida pelo Banco Alimentar contra a Fome. O objetivo desta iniciativa é incentivar os serviços da Autarquia e sensibilizar a população a contribuir para este projeto, que consiste em trocar papel usado por alimentos.

Esta campanha, com contornos ambientais e simultaneamente de solidariedade, pretende reforçar a mensagem da importância da reciclagem do papel, com os inerentes efeitos ambientais e, ao mesmo tempo, contribuir para a alimentação dos mais necessitados, que já são apoiados por aquela instituição de solidariedade.

Segundo o Banco Alimentar contra a Fome no Algarve (BACFA), «esta campanha integra-se num ideal mais vasto de sensibilização para a importância do papel de cada pessoa na sociedade e para a possibilidade de recuperar e reutilizar coisas que parecem não ter valor».

Pretende ainda envolver as Instituições que diariamente se abastecem nos Bancos Alimentares e os voluntários que colaboram, mas também todas as pessoas e entidades que se queiram associar, nomeadamente a administração pública e local. Até agora, a Câmara de Loulé foi a primeira, no Algarve, a anunciar a sua adesão à campanha.

A campanha permitirá incentivar o voluntariado, desde logo porque todo o papel recolhido terá que ser depositado pelos doadores nas instalações do Banco Alimentar Contra Fome do Algarve.

Esta ação vai ser desenvolvida em parceria com a Quima, empresa de recolha e recuperação de desperdícios, que por cada tonelada de papel recolhido vai entregar o equivalente a 100 euros em alimentos, indicados pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares.

A campanha permitirá incentivar o voluntariado, desde logo porque todo o papel recolhido terá que ser depositado pelos doadores nas instalações do Banco Alimentar Contra Fome da sua região.

No âmbito da presente campanha, pode ser entregue o seguinte tipo de papel: jornais, revistas, fotocópias, rascunhos, impressos (publicidade), envelopes, papel de fax, papéis timbrados ou documentos de arquivo morto (cuja destruição pode ser acompanhada, desde que em grande quantidade).

No âmbito da presente campanha, não é aceite cartão e papelão, papéis plastificados, papéis metalizados, papéis parafinados, papel vegetal, fotografias, fitas adesivas ou copos/pratos descartáveis.

Desta forma, o Município de Loulé apoia esta campanha, cujo lema é “o seu papel é essencial na luta contra a fome!”, e apela à população para que adira à reciclagem, entregando no Banco Alimentar contra a Fome, cujas instalações se encontram em Faro, o papel de que não necessita.

As instalações do BACFA situam-se na Urbanização Santo António do Alto, Lote 72 C/V 8005-101, em Faro, podendo os contactos ser feitos ainda através dos telemóveis 918273344 ou 91 9574921.

O seu papel é essencial na luta contra a fome!

A campanha tem também uma ambição de mudança de mentalidades e atitudes. Para o efeito foram produzidos pela Copidata toalhetes de refeição, através dos quais se pretende difundir a ideia de que é possível ser solidário se se tiver atenção à possibilidade de doar ou reciclar bens que, à primeira vista, parecem não ter valor (neste caso o papel).

E para chegar aos mais jovens, serão colocados toalhetes de refeição precisamente com esta mensagem em cantinas de universidades e escolas.

A mensagem é: Entregue no Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve todo o papel de que já não precisa!

O que fazem os Bancos Alimentares

Os Bancos Alimentares Contra a Fome distribuem, ao longo de todo o ano, os géneros alimentares recorrendo a Instituições de Solidariedade Social por si selecionadas e acompanhadas em permanência.

Incentivam as visitas domiciliárias e o acompanhamento muito próximo e individualizado de cada pessoa ou família necessitada por estas instituições, de forma a ser possível efetuar, em simultâneo, um verdadeiro trabalho de inclusão social.

A atividade dos Bancos Alimentares norteia-se pelo princípio genérico da recolha local, ajuda local, aproximando os dadores dos beneficiários e permitindo uma proximidade entre quem dá e quem recebe.

Desta forma, possibilita-se o encontro entre voluntários e instituições beneficiárias, por um lado, e entre fornecedores da indústria agro-alimentar, empresas de serviços, poder públicos e o público em geral, em que todos trabalham lado a lado por uma causa comum: a luta contra as carências alimentares e a fome.

Atualmente estão em atividade 19 Bancos Alimentares Contra a Fome,  nas regiões de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, São Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, Terceira e Beja.

De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, ao longo de 2011 foram apoiadas mais de 2047 instituições que concederam ajuda alimentar a mais de 325 mil pessoas comprovadamente carenciadas, tendo sido distribuído um total de 32 mil toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado superior a 36,5 milhões de euros), ou seja, um movimento médio superior a 105  toneladas por dia útil.

Mais informações:
Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve: 918273344/ 91 9574921 –
Urbanização Santo António do Alto
Lote 72 C/V 8005-101 Faro
www.bancoalimentar.pt

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