A JSD/Algarve está contra o fim unilateral da Formação Cívica no Ensino Básico, proposto pela Ministério da Ciência e Educação no âmbito da reforma curricular em discussão pública que terminou no dia 31 de janeiro.
Após uma reflexão e debate interno, no âmbito da Coordenadora do Ensino Básico e Secundária, liderada por Miguel Gomes, a JSD/Algarve elaborou um relatório onde enaltece a forma coerente como a proposta é apresentada em linha com aquele que foi o programa do PSD à eleições legislativas e posteriormente o programa de governo de coligação.
«A defesa da escola de excelência onde o mérito deve ser reconhecido e incentivado e onde os alunos se centrem nas matérias mais importantes para a sua formação base» está explanada no documento apresentado pelo governo e colocado em discussão pública.
No entanto, a JSD/Algarve alerta para o facto do fim proposto para a disciplina de Formação Cívica «criar um vazio de aprendizagem formal de áreas tão importantes como a participação pública». Assim, sugere que «a carga horária seja reduzida para 1 bloco semanal e que no seu conteúdo programático possam ser incluídos temas como a educação sexual, a saúde ou a formação rodoviária».
A JSD/Algarve sugere ainda uma inovação, nomeadamente, e segundo se pode ler no relatório elaborado pela estrutura, «que no âmbito desta disciplina seja possível os alunos tratarem matéria de cariz regional e local, contribuindo assim para um melhor conhecimento do meio que os rodeia e os espera no mercado de trabalho. Por exemplo, no Algarve, defendemos que nesta disciplina possa ser abordado o turismo».
Segundo Bruno Inácio, presidente da JSD/Algarve, «estamos a viver uma revolução tranquila na escola em Portugal. Precisamos de valorizar o mérito e preparar melhor o ensino base dos alunos em Portugal. Esta reforma é muito importante e vai melhorar substancialmente a qualidade de ensino no nosso País».