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O mês de março é dedicado ao jazz no Auditório Municipal de Olhão. O festival Audi Jazz and Soul Olhão traz quatro espetáculos a não perder e termina em grande, a 24, com a presença de Aurea, que participa na celebração do terceiro aniversário da sala de espetáculos de Olhão. Antes, passam pelo palco olhanense André Carvalho 5teto, Nuno Ferreira Trio e Blue Dot.

O primeiro concerto será com o André Carvalho 5teto, no dia 3 março, às 21h30.

Em maio de 2011, o André Carvalho 5teto ganhou o prémio de melhor grupo no Festival Internacional de Jazz de Bucareste, tendo recebido o apoio do Ministério da Cultura e da Embaixada de Portugal na Roménia no âmbito deste concurso.

O quinteto já se apresentou em vários clubes, auditórios e festivais, tais como o OutJazz 2009 e 2010, o Centro Cultural Vila-Flor, o Centro Cultural Vila das Aves, o OndaJazz, o BeJazz, o Jazz ao Norte, entre outros.

Hajime é o álbum de estreia de André Carvalho 5teto. Editado em maio de 2011 pela editora Portuguesa “Tone of a Pitch”.

Combinando o jazz contemporâneo com a música clássica, música contemporânea e um toque de música portuguesa, as composições surgem com uma abordagem original em que a improvisação é o elemento aglutinador.

Fazem parte deste 5teto Jorge Reis no saxofone, Bruno Santos na guitarra, Filipe Melo no piano, Fender Rhodes e melódica, André Carvalho no contrabaixo e João Rijo na bateria.

No dia 10, também às 21h30, será a vez de o Nuno Ferreira Trio subir ao palco do Auditório Municipal de Olhão.

Com Nuno Ferreira na guitarra, Demian Cabaud no contrabaixo e Marcos Cavaleiro na bateria, este trio pretende homenagear os grandes trios de piano da história do jazz, tais como Bill Evans, Keith Jarrett e Brad Mehldau.

Do seu repertório fazem parte temas destes pianistas e alguns standards por eles popularizados.

O Nuno Ferreira Trio tem atuado regularmente ao longo de mais de 10 anos em clubes, auditórios e festivais, sendo reconhecido pela sua sonoridade moderna, lírica e fluida.

Nuno Ferreira nasceu no Barreiro em 1975 e iniciou os estudos de música aos oito anos. Foi diretor da Escola de Jazz do Barreiro entre 2002 e 2004, e desenvolveu os programas pedagógicos para a escola JB Jazz.

Atualmente é o coordenador da área de Jazz da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto, onde leciona guitarra, improvisação, treino auditivo e ensemble na licenciatura e mestrado em Jazz.

Uma semana depois, no dia 17 de março (21h30), o festival continua com a atuação de Blue Dot.

Os Blue Dot, com Ricardo Matos na voz e guitarra, Pedro Gil na guitarra, Paulo da Silva no contrabaixo e Vasco Fialho na bateria, formaram-se em 2010 com quatro músicos que já partilhavam uma cumplicidade musical por participarem em vários projetos comuns.

Ao mesmo tempo, o quarteto contribui com as suas experiências individuais noutros projetos paralelos, dando desta forma uma sonoridade aberta e envolvente às versões tocadas por este projeto de Blues Roots.

Os Blue Dot fazem-nos reviver os grandes clássicos deste género, onde as guitarras marcam presença e dialogam constantemente e onde por vezes os temas recompõem-se, sem nunca desvirtuar a matéria-prima sagrada dos grandes clássicos do Blues.

“Crossroads blues”, “Third degree” ou o clássico de Willie Dixon “Hoochie coochie man”, são alguns dos temas recriados pelos Blue Dot.

São blues na sua essência mais pura, recriada e improvisada, fazendo deste género musical uma paixão para os músicos e para o público.

O festival termina, no dia 24 (21h30), com a atuação da portuguesa Aurea, num concerto que marcará também a celebração do terceiro aniversário da sala de espetáculos de Olhão.

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