Portugal terminou a fase de qualificação para a prova de Cross Country (XCO) dos Jogos Olímpicos na 25.ª posição, a um lugar do apuramento para Londres.
O BTT nacional esteve a um pequeno passo de fazer história e de, pela primeira vez, marcar presença nos Jogos Olímpicos. No ranking de apuramento, Portugal ficou claramente à frente de países que carimbaram o passaporte para Londres, sendo preterido pelo critério de repescagem, que privilegiou as nações de fora da Europa.
“O trabalho desenvolvido na luta pelo apuramento permitiu a afirmação do XCO como desporto de alto rendimento em Portugal, tendo elevado a experiência internacional e a qualidade desportiva dos nossos corredores e tendo estimulado a melhoria generalizada das provas organizadas em Portugal, quer pela presença de ciclistas de outras nações, à procura de pontos, quer pela qualidade técnica das próprias organizações, que sofreu um excelente incremento”, frisa Delmino Pereira, vice-presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo com o pelouro do BTT.
“Encerrámos um ciclo, embora não com os resultados pretendidos. Agora há que arregaçar as mangas, aproveitar a experiência alcançada nesta Olimpíada e preparar o futuro, chamando à seleção nacional as novas gerações de corredores que começam a despontar no XCO português”, afirma o selecionador nacional Pedro Vigário.