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O Fluviário de Mora abriu o Biotério, um novo espaço onde a cultura e sensibilização ambiental permitem ao visitante conhecer e dar valor aos primeiros degraus da cadeia alimentar natural.

À semelhança do que ocorre livremente nos rios, lagos, estuários e oceano, o Biotério reproduz o plâncton, mas em condições controladas, nomeadamente quanto aos elementos necessários à produção e manutenção de plâncton como o observado na natureza: água, luz, nutrientes e ar.

Ao visitante é dado a observar espécies microscópicas com nomes exóticos, caso das microalgas verdes Scenedesmus sp., que assumem uma grande variedade de formas de acordo com a sua espécie.

Os que pertencem à classe Bdelloidea, com mais de 300 espécies diferentes, e que se reproduzem de forma assexuada há milhões de anos, constituem ainda hoje em dia um mistério que desafia as teorias da selecção natural. Os ciliados, pequenos e de grande mobilidade como as Paramecium sp. ou paramécias.

Uma diversidade tão grande, um universo vivo numa gota de água, é assim o Biotério do Fluviário de Mora, uma sala de cultura de seres vivos microscópicos, um espaço cheio de luz onde as estantes não são preenchidas por obras literárias, mas por garrafas translúcidas cheias de água doce e a pulular de vida.

Um mundo micro e a génese da alimentação natural estão agora disponíveis no Fluviário de Mora, que diversifica a sua oferta e reforça a sua componente de local representativo da grande riqueza natural do mundo dos rios e dos lagos, partilhando essa riqueza com o visitante.

 

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