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O corte de parte da Estrada da Penha, em Faro, «há 30 meses» é uma situação «de intolerável desleixo e incúria por uma Câmara que está parada», acusou esta semana a Aliança Cívica «Salvar Faro». Uma restrição que está ligada às obras de construção da Variante Norte à capital algarvia, que estão paradas e não têm ainda data definida para recomeçar. «Ou a concessionária da requalificação da EN125 resolve, ou a Câmara faz a obra e apresenta-lhe a conta», defendeu o movimento.

Segundo a aliança que vai apoiar a candidatura do antigo presidente da Câmara de Faro José Vitorino ao cargo que já antes ocupou, tem havido «fortes protestos da população». O movimento fala em «desrespeito pelos residentes na zona, corte de acesso ao Cemitério novo no sentido Norte/Sul e alheamento perante riscos de maior sinistralidade e maiores gastos e demoras para quem utilizava regularmente uma via de intenso tráfego», atirando a responsabilidade para cima da autarquia.

«A Aliança Salvar Faro subscreve a opinião e protestos das populações, pois além de ser intolerável o atraso no fim das obras da Variante, a situação ainda é mais grave porque nesta estrada há solução técnica pouco complexa para que o trânsito possa ser retomado. E isso é indispensável, porque presentemente obriga a grandes desvios e agravamento dos congestionamentos noutras vias e rotundas», lê-se num comunicado da Aliança enviado às redações.

Esta estrada serve como alternativa à EN2 para quem quer fazer o caminho entre a zona da Penha e do Hospital de Faro e a localidade da Conceição de Faro. «Também a estrada de acesso a partir de Faro para o Centro de Formação Profissional do Areal Gordo e a Bela Curral está cortada, obrigando a uma grande volta pela rotunda dos Salgados, na estrada Faro/Olhão», também devido à sobras da Variante, recordou a aliança.

«É caso para dizer que uma desgraça nunca vem só e são tudo prejuízos para as populações: portagens, a Variante a Faro nunca mais está pronta e o Concelho ainda ficou com duas estradas importantes cortadas, o que não se pode aceitar», resumiu.

 

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