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O conselho executivo da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) comparou hoje o desconto de 15% nas portagens da Via do Infante anunciado pelo Governo a «uma operação de marketing», para compensar «o decréscimo de tráfego na A22» que já atingiu «60%».

Segundo a AMAL, que se reuniu hoje em Faro, e manifestou a sua «total discordância» em relação ao fim «da isenção de pagamentos das portagens na Via do Infante», o desconto de 15% «não vai, obviamente, resolver a situação, pois se, com isenções, o tráfego na Via do Infante já se reduziu tão significativamente, com pagamentos, ainda que com descontos, a situação só irá piorar».

Num posição assinada pelo presidente do conselho executivo da AMAL, o social-democrata Macário Correia, os autarcas algarvios recordam que «aquando da introdução de portagens nesta via, o Governo reconheceu que uma das consequências diretas dessa medida era o aumento de tráfego na EN125, o que se veio a verificar, e prometeu a requalificação» da estrada.

No entanto, salienta a AMAL, «a verdade é que as obras de requalificação estão inacabadas e paradas há já largos meses, o que aumenta consideravelmente a sua perigosidade e levou já a um aumento da sinistralidade».

Por tudo isso, os presidentes de Câmara do Algarve manifestam publicamente a sua «indignação pelo fim das isenções do pagamento de portagens na A22 sem estarem concluídas as obras de requalificação da EN125», frisando que «esta é mais uma medida que vai agravar a já difícil situação de crise que se faz sentir na região, a que se junta a falta do prometido Hospital Central e a retirada do helicóptero do INEM».

Neste contexto, os autarcas entendem «que o Algarve está a ser manifestamente desconsiderado».

 

 

 

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