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Dança contemporânea e flamenco, numa fusão cozinhada no espetáculo «Somorrostro», é a proposta da companhia catalã Trànsit Dansa, para sábado, dia 27 de outubro, às 21h30, no Grande Auditório do Teatro Municipal de Portimão.

Será este o ponto alto do segundo e último fim de semana do Festival Cidades Invisíveis dedicado a Barcelona, que, também no sábado, convida a Comunidade de Leitores do Tempo para uma tertúlia no Café Concerto, dinamizada por João Rodrigues (editor da Sextante Editora) e J. Teixeira de Aguilar (tradutor da obra), onde se conversará sobre o livro «A Cidade dos Prodígios» de Eduardo Mendoza, com participação gratuita mas limitada a 30 pessoas.

«Somorrostro», da autoria da bailarina e coreógrafa Maria Rovira, será interpretada por 11 bailarinos e reporta-se ao bairro de barracas de Barcelona com aquele nome, demolido nos anos 60, que acolheu uma importante comunidade de etnia cigana e imigrantes de toda a Espanha, e onde as condições de vida eram muito precárias mas que fervilhava com uma grande riqueza artística e cultural, tendo sido o berço de Carmen Amaya, a emblemática cantora e bailarina de flamenco.

Complementando o espetáculo, nos dias 24 e 25, das 19h00 às 21h00, realiza-se na sala de Ensaios do Tempo um workshop da dança contemporânea/ flamenco, orientado pela coreógrafa Maria Rovira e por duas bailarinas que integram a companhia Trànsit Dansa.

Depois da injeção de energia que foi, no sábado passado, o espetáculo de música e novo circo protagonizado pela companhia catalã Kamchàtka, chega agora a vez de uma das mais prestigiadas companhias de dança contemporânea de Espanha.

«Vamos ter cá dois espetáculos que são próprios de grandes cidades, como Barcelona, Paris, Londres», tinha explicado João Ventura, diretor do Tempo, em entrevista ao Sul Informação sobre este 4º Festival Cidades Invisíveis.

«Isto vai permitir ao público do Algarve ter um cheirinho do Festival Grec, de Barcelona, que é um dos mais importantes festivais de artes performativas da Europa», acrescentou.

Entretanto, até pode ser vista até novembro, na sala de exposições do Tempo, a exposição do fotógrafo catalão LLuis Bussé, que apresenta «Barcelona’s Multidiverse», uma mostra que é também um livro.

 

«Barcelona – história de uma cidade que saltou do quase nada para a primeira divisão»

 

Toni Puig, o especialista catalão em gestão cultural encerra, no dia 29 de Outubro, o Festival, para falar de marketing das cidades: «Barcelona – história de uma cidade que saltou do quase nada para a primeira divisão» é o título da conferência que será proferida por aquele que é considerado o criador da marca «Barcelona» e o guru das cidades.

Como se redesenha uma cidade? Quem são os protagonistas? Como mantê-la viva ao longo do tempo? Como tornar felizes os cidadãos? Todas as cidades podem redesenhar-se com um valor de marca relevante? Estas são algumas das questões a discutir no âmbito deste encontro aberto ao diálogo.

A conferência, cujo bilhete custa 10 euros, terá lugar no Pequeno Auditório do Tempo, entre as 10h00 e as 17h30.

O Festival Cidades Invisíveis conta com o apoio do Institut de Cultura de Barcelona, Institut Ramon Llull, Catalan Films & TV e Palau Robert (Generalitat de Catalunya).

Todos os ingressos podem ser adquiridos na bilheteira do Tempo de terça a sábado, das 14h00 às 19h00, e em dias de espetáculo das 14h00 às 21h30. Para mais informações ou reservas: 282 402 475 / 961 579 917, ou através do sítio na Internet: www.teatromunicipaldeportimao.pt .

Os bilhetes para o espetáculo de dança «Somorrostro» custam 12,50 e 15 euros.

sulinformacao

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