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O Orçamento Participativo (OP) de Odemira teve em 2012 o maior índice de participação pública e o maior valor de investimento per capita, entre os 28 processos de Orçamento Participativo implementados este ano em Portugal.

Apesar de recente e de estar apenas no seu segundo ano de vida, o OP de Odemira conheceu bons indicadores, responsabilizando o executivo em afetar 500 mil euros do orçamento municipal para projetos propostos e votados pela população.

Comparativamente com outros municípios que têm implementado um processo de OP, Odemira destaca-se na percentagem de participantes, pois registou 3.469 votos em 2012, o que significa que 16,1% da população votou, sendo a maior percentagem do país. Segue-se Cascais (com 13,8%) e Lisboa (com 5,9%).

A adesão ao OP de Odemira em 2012 aumentou consideravelmente, tendo sido registados 3.469 votos (dos quais 1323 foram efetuados online e 2146 de forma presencial, no Balcão Único da autarquia e através da urna itinerante que se deslocou às sedes das freguesias), tendo ficado pelos 974 votos em 2011 (655 votos online e 319 votos presenciais no Balcão Único).

Também no valor do investimento municipal afeto ao OP, Odemira tem um bom indicador, pois é o 3º município com maior percentagem do OP nas contas municipais, no valor de 500 mil euros, o que representa com 2,6% do total do orçamento municipal. Em 1º está Cascais (6,3%) e Amadora (3,1%), tendo Lisboa 1,6%.

Os indicadores do OP de Odemira em 2012 têm ainda maior expressão nas contas do investimento do OP per capita, onde Odemira atinge o valor de 19,2€, seguido de Portimão (17,9€) e Cascais (12,2€).

Em 2012 foram 20 os municípios portugueses que tiveram OP, tanto no modelo consultivo, como deliberativo (como o de Odemira).

Estes indicadores foram apresentados pelo Nelson Dias, presidente da Associação InLoco, no âmbito do 1º Encontro Ibérico de Orçamentos Participativos, que decorreu em Odemira, nos dias 16 e 17 de novembro.

Nelson Dias é membro do Conselho Diretivo do CES-Lisboa (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra), licenciado em Sociologia e Mestre em Planeamento e Avaliação de Processos de Desenvolvimento, ambos pelo ISCTE, com formação complementar em metodologias participativas e planeamento estratégico.

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