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A exposição de pintura “Nihil”, de José Mário Carolino, está patente, até dia 10 de março, na Casa do Povo de Santo Estêvão (CPSE), no interior do concelho de Tavira.

Segundo os promotores, «“Nihil” não é pintura, não é escultura, é um projeto estético no qual se desvaloriza o existente, procurando uma nova ordem».

«A regra é a não regra, recria-se a cada momento da sua construção, não tendo a obrigatoriedade de uma ordem pré-estabelecida e procurando na mobilidade do traço, do corte, do reestruturar, da costura, reorganizar o percecionar do movimento e do espaço».

«“Nihil” nasce e morre para renascer na “beleza” de um abstrato caótico ou ex-caótico organizado, sendo nele que procura o seu objeto sensitivo».

«É um manifesto contra uma sociedade decadente, podre, um mundo de que não podemos abdicar mas onde podemos estar de uma nova forma», concluem.

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