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O Grupo IKEA refutou esta sexta-feira as acusações de «falta de responsabilidade ambiental» feitas pela associação Quercus, garantindo que o projeto comercial que tem previsto para o concelho de Loulé «ficará situado numa zona decidida em consenso entre o Grupo IKEA e as autoridades competentes a nível municipal, regional e nacional».

«O Grupo IKEA tem desde há vários anos estado na vanguarda da responsabilidade ambiental em todos os mercados onde inicia operações, e Portugal não foge a esta regra, pautando-se a IKEA por colaborar de modo muito estrito com todas as autoridades competentes nestas matérias – Câmaras Municipais, Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), Ministério da Economia, Ministério da Agricultura, e Secretarias de Estado – de modo a poder desenvolver os seus projetos respeitando toda a legislação em vigor», assegurou o Grupo sueco numa nota de imprensa.

Numa nota enviada ontem às redações, a associação ambientalista portuguesa Quercus considerava que, «apesar de considerar o investimento do Grupo IKEA importante para a região, entende que a localização deveria ser escolhida evitando as áreas da Reserva Agrícola Nacional ou outras condicionantes previstas nos instrumentos de ordenamento do território».

Uma posição ligada ao Plano Urbanização Caliços-Esteval, que será hoje votado na Assembleia Municipal de Loulé, que irá viabilizar o empreendimento, «apesar das alegadas restrições urbanísticas e ambientais».

A cadeia internacional, conhecida pelas suas populares soluções de decoração e mobiliário, lembrou que tem previsto para Loulé um investimento de 200 milhões de euros, «que prevê a criação de cerca de 3000 postos de trabalho, diretos e indiretos».

«Este investimento a executar em Loulé – compreende uma loja IKEA, um centro comercial e um retail park Inter IKEA Centre Portugal – tem data prevista de abertura no segundo semestre de 2014», acrescentou a marca de origem sueca.

«O plano de Expansão da IKEA para Portugal prevê a abertura de 7 lojas (3 das quais já em funcionamento), centros comerciais e retail parks, até 2020, num investimento total de até 1,1 mil milhões de euros, e com a possibilidade de criar até 10 mil postos de trabalho diretos e indiretos», acrescentou o Grupo IKEA.

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