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O MPT – Partido da Terra quer que o consórcio concessionário da requalificação da EN 125 indemnize o Algarve e os algarvios  pelos prejuízos «diretos e indiretos» causados pela suspensão das obras. O MPT «insta à união de esforços das entidades públicas e particulares do Algarve», para que haja um levantamento exaustivo dos prejuízos e a exigência de uma compensação.

A verba que viesse a ser recebida «através de procedimento legal adequado», sugere o Partido da Terra numa nota de imprensa, podia reverter «para a constituição de um fundo-caução comum capaz de permitir a conclusão das intervenções em caso de inoperância continuada e insucesso da renegociação da PPP».

O MPT justifica este pedido com a «continuada e assumida suspensão integral e unilateral das obras de requalificação da Estrada Nacional 125 por parte da entidade concessionária Rotas do Algarve Litoral».

«As perturbações na via decorrentes da suspensão das obras continuam a causar transtornos graves à circulação automóvel e pedonal, turístico e residente, já que as rotundas defeituosas, troços inacabados, sinalização confusa ou inexistente e a ausência de qualquer iluminação potenciaram e potenciam situações de perigo para o trânsito, sendo já acusadas como sido responsáveis direta e indiretamente por centenas de acidentes rodoviários», acusou.

Por outro lado, disse o «cenário de abandono, desleixo e incapacidade provocada pelos trabalhos inacabados prejudica gravemente a imagem da região perante os milhões de turistas que ainda nos visitam, refletindo-se na desvalorização generalizada do destino turístico com óbvios danos económicos para as nossas empresas que dependem do setor».

Para o MPT, «o prejuízo resultante da suspensão e abandono das obras é da exclusiva responsabilidade do consórcio concessionário».

 

 

sulinformacao

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