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O presidente da Câmara de Albufeira admite que «pode haver mais pessoas a precisar de recorrer ao subsídio de arrendamento» atribuído pela autarquia no concelho, mas garante que os pagamentos às já contempladas por esta medida «estão regularizados».

Em declarações ao Sul Informação, ontem, à margem da apresentação da Festa do Basquetebol, o autarca José Carlos Rolo admitiu também ter havido «dificuldades de pagamentos durante algum tempo».

O autarca do PSD respondia assim à concelhia de Albufeira do PS que esta segunda-feira, em comunicado, responsabilizou a Câmara pelo facto de várias famílias estarem a ser alvo de «ações de despejo», por causa da «falta de pagamento dos apoios sociais prometidos» pela autarquia.

Os socialistas albufeirenses garantem mesmo que «o executivo do PSD ainda não pagou as prestações sociais inerentes a este subsídio relativos ao ano de 2012».

O PS adianta que, no concelho, há cerca de duas centenas de pessoas no concelho abrangidas pelo Programa de Apoio ao Arrendamento, criado pela autarquia para fazer face à crise social que vem  afetando concelho.

A alegada falta de pagamento, sublinham os socialistas no seu comunicado, «põe em causa  a credibilidade do executivo autárquico e a imagem de um organismo descentralizado da administração pública que, como pessoa de bem, não pode deixar de  honrar os seus compromissos num contexto tanto mais grave quando se trata de pessoas socialmente fragilizadas».

«Nestes tempos de crise generalizada, as autarquias não podem fingir que nada tem a ver com o assunto do desemprego e da exclusão social, nem a Câmara Municipal de Albufeira, em concreto, pode rasgar um contrato social que celebrou com os seus munícipes, traindo dessa forma a sua confiança e a sua boa fé», acrescenta o PS.

Nas suas declarações ao nosso jornal, o autarca José Carlos Rolo acrescentou, por seu lado, que, tendo em conta «a situação de crise que afeta tantas famílias do concelho», «era bom que conseguíssemos aumentar as pessoas abrangidas pelos apoios sociais, como este ao arrendamento, e também que pudéssemos destinar mais dinheiro para estes apoios». Mas isso, tendo em conta a «difícil situação financeira da Câmara, não é possível», lamentou.

sulinformacao

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