Uma árvore fotovoltaica gigante já está operacional no Fluviário de Mora, para alimentar o novo habitat das lontras, sendo que a energia não utilizada servirá ainda para reduzir a fatura energética do próprio espaço.
A árvore solar fotovoltaica do Fluviário de Mora, que entrou em funcionamento a poucos dias da inauguração do novo Lontrário, foi concebida como um objeto arquitetónico inovador em que, de um tronco de betão, nascem os ramos que são sintetizados num disco que acolhe os painéis fotovoltaicos numa clara alusão às folhas da árvore.
A mimificação é reforçada pela escolha de painéis fotovoltaicos para aplicação arquitetónica, num total de 32 painéis vidro-vidro utilizados e que garante a passagem de luz para o plano inferior da árvore.
A árvore fotovoltaica, de impressionante envergadura, com um disco cujo diâmetro é de aproximadamente 18 metros, tem o seu ponto mais alto situado a cerca de 8m da base.
Além da beleza e imponência estética e do ensombramento que permitirá ao habitat, a infraestrutura, projetada para a produção de energia elétrica, contribuirá para a rede com uma produção na ordem dos 13 MWh/ano, o que garante uma redução anual de emissões de CO2 para a atmosfera de cerca de 4.5 ton CO2.
Depois da substituição das lâmpadas convencionais por lâmpadas LED, o Fluviário de Mora dá assim mais um passo no reforço da sua ação com vista à preservação do ambiente.
O Fluviário de Mora é pioneiro na Europa e abriu em março de 2007, tendo recebido até hoje mais de 675 mil visitantes. Simulando o percurso de um rio da nascente até à foz, possui 600 peixes de 70 espécies, além de cinco lontras.