Manuel Cajuda já não é treinador do Olhanense desde a manhã de hoje, quarta-feira, depois de clube e treinador terem chegado a acordo para uma rescisão amigável.
Amanhã já «terá que haver» novo treinador a orientar o treino da manhã, solução que a direção do clube de Olhão vai tentar encontrar «hoje à tarde», revelou aos jornalistas o presidente do Olhanense Isidoro Sousa.
A decisão de acabar o contrato partiu da direção, que tenta desta forma «salvar» a ponta final do campeonato, no qual a equipa está agora abaixo da linha de água, quando faltam apenas três jornadas para o fim.
Apesar de ter sido a direção a tomar a iniciativa, Manuela Cajuda já havia «colocado o lugar à disposição» há algum tempo, revelou Isidoro Sousa. A direção não aceitou que o técnico saísse, numa primeira fase, mas acabou por avançar para o despedimento, decisão apresentada à equipa técnica numa reunião que teve lugar esta manhã.
«O presidente disse-me que pretendia fazer uma última tentativa para evitar a descida de divisão e eu quero é que o clube se salve. Se custa muito e se me causa danos? Claro que sim, mas a salvação do Olhanense é o mais importante. Hei-de ser olhanense até morrer… Não pedi para vir mas não estou arrependido de ter aceitado o convite para regressar ao clube do meu coração», revelou o treinador ao Jornal Record.
Isidoro Sousa disse ainda, em relação ao futuro treinador, que tem já «um pacote» de nomes e que desde que a saída de Cajuda foi tornada pública «tem havido muitas solicitações». Dessa lista fará parte Lito Vidigal, admitiu, treinador livre que abandonou ontem o comando do clube líbio Al Ittihad.