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O Plano Operacional Algarve 21, responsável pelos fundos comunitários para a região algarvia, já ultrapassou os 41 por cento de execução, numa altura em que a Comissão Diretiva do programa aprovou mais 85 operações de beneficiários privados e públicos, de 16,1 milhões de euros, no âmbito do FEDER.

Numa reunião desta comissão que teve lugar na passada sexta-feira, também foi aprovado um aumento das taxas de comparticipação de 70 para 85% no âmbito de operações associadas à prevenção de riscos contra incêndios de forma a facilitar o investimento de entidades públicas nesta área.

Das decisões tomadas na passada sexta-feira, destacam-se as aprovações de Incentivos às Empresas no montante de 7,6 milhões de euros, essencialmente no SI Inovação e Vales. Neste momento há dez concursos abertos no âmbito do apoio às empresas, que se encontram publicitados no site do POAlgarve21, o mesmo sítio onde se poderá consultar, a partir da próxima semana a lista dos projetos agora aprovados.

«No decorrer da reunião foram ainda aprovadas operações de natureza pública, com destaque para o “UAlg Business Lab” um espaço de incubação de empresas e investigação aplicada da responsabilidade da Universidade do Algarve, com um FEDER associado de cerca de 3,6 milhões de euros, e alguns investimentos na área da Mobilidade que totalizaram cerca de 3,7 milhões de euros de FEDER», anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDRA) numa nota de imprensa.

A mesma entidade tornou público que a 30 de abril, a taxa de execução do PO Algarve 21 era já de 41 por cento, a que corresponde uma verba de cerca de 68 milhões de euros. O Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), no qual estão enquadrados estes apoios, termina oficialmente no final deste ano, mas os projetos aprovados podem ser executados até final de 2015.

«Os Eixos que contribuíram para estes níveis de execução foram o Eixo 1, com taxa de 32 por cento (20 milhões de euros de projetos privados), mais 40 por cento (5 milhões de projetos públicos), o Eixo 2 com 30 por cento (7 milhões de euros) e o Eixo 3 com 64 por cento (36 milhões de euros)», precisou a CCDRA.

A Comissão Diretiva é o principal fórum de análise e decisão das questões relacionadas com o PO Algarve 21, a gestão dos fundos comunitários do QREN para a Região.

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