O dia 21 de junho foi escolhido pela Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) para uma marcha lenta e buzinão contra as portagens, que vai dar o pontapé de saída para uma série de ações, inseridas numa campanha de desobediência civil, que o movimento vai levar a cabo ao longo da época estival.
Na sexta-feira, os protestos voltam ao concelho de Loulé, numa marcha que repetirá o percurso Vale Judeu-Boliqueime-Vale Judeu, pela EN125, com início marcado para as 18 horas.
«O ponto de concentração será junto ao Café Várzea da Mão, no acesso para Vale Judeu, pelas 17.30 h e partida pelas 18.00 h a caminho de Fonte de Boliqueime, regressando a marcha ao ponto de partida. Esta marcha lenta poderá envolver todo o tipo de viaturas – bicicletas, motas, carros ligeiros, carros pesados e tratores agrícolas. Durante o percurso pela EN 125 estão previstas várias ações surpresa», anunciou a CUVI.
O movimento continua a pedir a suspensão definitiva das portagens, que consideram que têm contribuído para mais acidentes e mortes, bem como contribuído de forma negativa para a economia da região.
«Só a suspensão definitiva das portagens poderá salvar o Algarve. A continuação da luta pela sua suspensão imediata é o caminho a seguir. Se o governo não tem coragem para acabar com as portagens, então que se demita imediatamente dando lugar a um novo governo que restitua a Via do Infante a um Algarve livre de portagens! E impedindo assim a morte definitiva da região algarvia. Os algarvios e todos os utentes têm de continuar a lutar, com força, coragem e determinação», defendeu a comissão.