Luís Carito, vice-presidente da Câmara de Portimão suspenso de funções por decisão judicial, está, a partir de hoje, sob prisão domiciliária com pulseira eletrónica, disse ao Sul Informação uma fonte ligada ao processo.
O ex-autarca socialista tinha ficado em prisão preventiva desde dia 21 de junho, quando o juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, determinou a aplicação dessa que é a mais grave medida de coação, até que houvesse condições para que lhe fosse aplicada a medida de prisão domiciliária com uso da pulseira eletrónica.
Carito é um dos cinco arguidos no caso Portimão Urbis, que envolve suspeitas de corrupção, administração danosa, branqueamento e participação económica em negócio», segundo informou a Procuradoria Geral da República.
Os restantes arguidos – o também vereador Jorge Campos e o administrador da Portimão Urbis Lélio Branca, bem como os empresários Luis Marreiros e Artur Curado – ficaram sujeitos à medida de coação mais leve, o Termo de Identidade e Residência.
Jorge Campos e Lélio Branco ficaram ainda impedidos de continuar a exercer as suas funções públicas.