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A  Polícia Judiciária, através da sua Diretoria do Sul, apoiada por outros departamentos desta polícia a nível nacional, deteve seis homens e duas mulheres, que formariam um grupo criminoso que cometeu «de forma reiterada, crimes de burla qualificada, falsificação de documento e de branqueamento de capitais», que lesaram terceiros em valores na ordem «dos 3 milhões de euros».

Além das detenções, foram feitas buscas em Portugal e Espanha, no âmbito desta operação, nas quais foram apreendidos «um imóvel, bem como viaturas automóveis, material informático e de mercadorias», segundo revelou num comunicado a Direção Nacional da PJ.

«Presume-se que o grupo adquiria o capital social de empresas comerciais sediadas em vários locais do país, o que colocava como detentores das quotas societárias e gerentes dessas empresas pessoas de difícil localização», lê-se no comunicado da PJ.

«No controlo efetivo das empresas, o núcleo do grupo procedia à compra de mercadorias a crédito e à aquisição de bens e de equipamentos com recurso a financiamento bancário, procedendo de imediato à sua revenda por preços inferiores ao valor de mercado, embolsando o dinheiro e não pagando aos respetivos fornecedores e financiadores», acrescentou.

Os detidos tinham entre 32 e 79 anos e vão ser presentes a tribunal para lhes serem decretadas as medidas de coação a que ficarão sujeitos.

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