O movimento «Novo Rumo» avançou com processos por difamação ao candidato do PS a presidente da Câmara de Olhão António Pina e contra Jorge Ferreira, que apresentou em tribunal um pedido de impugnação da candidatura independente à autarquia olhanense.
No caso do atual vice-presidente da Câmara, estão em causa declarações ao Sul Informação, em que António Pina revelava que o pedido de impugnação se devia a suspeitas que os socialistas tinham de que parte das assinaturas recolhidas e apresentadas pelo movimento, para sustentar a sua candidatura, tinham sido obtidas usando o argumento de que se tratava de uma petição para baixar o «preço da água».
Um pedido recusado pelo tribunal, por não dar como provada qualquer irregularidade e que serve agora de base ao processo da «Novo Rumo».
Já o processo apresentado em relação a Jorge Ferreira se deve ao facto de ter sido quem apresentou em tribunal o pedido de impugnação.
Em ambos os casos, o movimento independente, na exposição feita ao tribunal, alega que «é inequívoco» que a apresentação deste pedido «tinha por único objetivo a criação de suspeitas da prática de crime», uma vez que, defendem, não possuíam provas de que tivesse havido recolha indevida de assinaturas.
No caso de António Pina, o «Novo Rumo» considera que, «ao fazer transpirar esta denúncia caluniosa para a imprensa», o candidato socialistas pretendeu «manchar o bom nome» do movimento e, «assim, influenciar o resultado das eleições que se avizinham».
