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A Universidade do Algarve vai lançar em dezembro a primeira pedra do novo edifício do Curso de Medicina, uma infraestrutura que irá servir, não só, para dar outras condições aos alunos de Medicina e investigadores de área afins, mas também aumentar o “numerus clausus” do Mestrado Integrado em Medicina, «dentro de dois ou três anos».

A obra já começou, ainda que, para já, consista apenas «na preparação do terreno, com a limpeza de vegetação» e instalação do estaleiro.

O novo edifício – que, na prática, será a ala que faltava construir no já existente edifício da Faculdade de Ciências e Tecnologia situado em frente da Biblioteca do Campus das Gambelas – custará «perto de 3 milhões de euros», com o dinheiro a vir «do Orçamento do Estado e de Fundos Europeus», segundo revelou ao Sul Informação o reitor da UAlg.

João Guerreiro, que acaba o seu mandato este ano e não se recandidata ao cargo, já havia admitido, num balanço que fez do tempo que liderou a instituição, que o lançamento desta obra era uma das grandes vitórias deste seu segundo mandato.

«A ideia é dar outras condições de trabalho a alunos e professores do Curso de Medicina. Assim, a própria arquitetura do edifício foi pensada para se adaptar ao modelo do curso, que assenta muito em seminários», revelou.

A componente pedagógica não foi a única preocupação e o edifício também irá ter espaços para investigação e incubação de empresas geradas a partir do conhecimento ali produzido.

Desta forma, e a pensar na evolução futura da componente de investigação e incubação, serão construídos três pisos para ser utilizados desde já e «um quarto que ficará em cabouco, perspetivando uma eventual expansão».

Quanto ao aumento do “numerus clausus”, ou seja, do número de alunos de medicina que serão aceites anualmente para ingressar no 1º ano, pela primeira vez, já aconteceu no atual ano letivo. Em 2013/14 foram colocados  48 novos alunos e o número «vai aumentar mais, até porque é isso que determina o contrato entre a UAlg e o Governo», assinado quando o curso foi aprovado e lançado.

«Ainda teremos de aumentar mais, mas os números dependerão sempre das necessidades que o país tiver», referiu João Guerreiro.

sulinformacao

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