A maioria dos portugueses prefere não esperar pelas promoções de Natal, na altura de fazer compras. Contudo, o número dos que esperam pelos “saldos de Natal” tem vindo a aumentar: passou de 18% em 2012 para 33% em 2013. No Sul do país (Algarve e Alentejo) essa percentagem situa-se até um pouco acima dessa média nacional: 34%.
São as mulheres que apresentam o hábito mais vincado de esperar pelos saldos de Natal: 40% a apresentarem essa tendência contra 26% dos homens.
Estes dados fazem parte de um estudo do Observador Cetelem sobre as “Intenções de Compra dos Portugueses para o Natal 2013”.
Os mais “impacientes” na altura de fazer as compras de Natal são – em termos de faixa etária – os indivíduos entre os 35 e os 44 anos. Destes, 66% não esperam pelos saldos e só 32% fazem compras nessa altura.
A faixa etária entre os 18 e os 24 anos apresenta números semelhantes, dado que 66% também não esperam pelos saldos. Contudo, o número de indivíduos com estas idades que aguardas pelas promoções é, em termos percentuais, ligeiramente superior: 33%.
Surpreendentemente, são os membros das classes com menos rendimentos que menos esperam pelos saldos. Só 26% o fazem, contra 36% dos membros das classes socioeconómicas com mais rendimentos. Assim sendo, dos primeiros, 67% não esperam pelas promoções, contra 62% dos segundos.
Os lisboetas são os que mais aproveitam os saldos, distinguindo-se do resto da média do país. 47% dos habitantes de Lisboa espera pelas promoções natalícias para fazer as suas compras, enquanto 49% fá-las logo na altura natalícia. No Algarve e Alentejo, apenas 34% dos consumidores esperam pelos saldos.
No outro extremo, os habitantes do centro, 74% não o faz, preferindo comprar os presentes natalícios antes dos saldos.
Este estudo do Observador Cetelem sobre as “Intenções de Compra dos Portugueses no Natal 2013” foi realizado em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 5 de Outubro de 2013. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.