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A Marinha, em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), está a realizar até 19 de julho, nas zonas de Portimão, Sesimbra e Setúbal, o exercício “Rapid Environmental Picture 2013” (REP13), tendo em vista a avaliação em ambiente real das novas capacidades proporcionadas pelos veículos autónomos – submarinos, de superfície e aéreos – bem como das tecnologias que lhe estão subjacentes, no âmbito de operações navais e aeronavais.

​O exercício REP13 associa as áreas da defesa e segurança, investigação&desenvolvimento e indústria.

Para isso conta com a participação de várias outras instituições e empresas nacionais e internacionais, como o Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI), a Universidade da Califórnia em Berkeley, a Norwegian University of Science and Technology, a Universidad Politécnica de Cartagena e as empresas OceanScan (Portugal) e Evologics (Alemanha).

A Força Aérea Portuguesa participa também pela segunda vez, com o projeto PITVANT (projeto de veículos aéreos não-tripulados desenvolvido conjuntamente pela Academia da Força Aérea (AFA) e pela FEUP).

O Comando Naval, em parceria com o Centro de Investigação Naval (CINAV), com o Instituto Hidrográfico (IH) e em colaboração com a FEUP, ficou responsável pela organização e coordenação de todo o exercício, tendo como prioridade as áreas compreendidas entre Sesimbra e Setúbal.

Nestes cenários irão ser operados veículos autónomos submarinos, aéreos e de superfície a bordo dos navios NRP Bacamarte e NRP Auriga, com os seguintes objetivos:

(a) Âmbito guerra de minas e proteção portuária:

Execução de buscas, deteção e classificação de engenhos explosivos em operações de guerra de minas até à profundidade máxima
operacional dos veículos submarinos autónomos;

(b) Âmbito Busca e Salvamento e Fiscalização Marítima:
Execução de buscas, deteção, classificação e identificação de qualquer contacto (embarcações, pessoas desaparecidas);

(c) Âmbito Hidrografia:
Execução de levantamentos hidrográficos expeditos, georeferenciados e com um grau de fiabilidade aceitável para as operações a realizar.
(E.g. em operações expedicionárias);

(d) Âmbito Monitorização Ambiental:
Recolha de imagens e monitorização de incidentes de poluição com recurso veículos autónomos.

A AFA, através do seu Centro de Investigação (CIAFA), ficou responsável, em colaboração com a Marinha, pela organização e coordenação do cenário que se desenrola ao largo de Portimão.

Neste cenário vão ser operados veículos autónomos aéreos em colaboração com meios navais da Marinha embarcando, inclusive, uma equipa a bordo do NRP Cassiopeia, com os seguintes objetivos:

(a) Deteção e seguimento de uma mancha de hidrocarbonetos;
(b) Monitorização dos corredores marítimos;
(c) Vigilância de atividades marítimas suspeitas junto à costa.

Durante o exercício, explica a Marinha, «será demonstrada a operação coordenada de veículos aéreos, submarinos e de superfície tendo em vista a formação de redes de comunicação em situações em que não existe linha de vista, bem como o estabelecimento de comunicações entre um navio e um veículo submarino autónomo em imersão».

Ao todo prevê-se que sejam usados seis veículos submarinos, dois veículos de superfície e sete veículos aéreos contando com cerca de 40 investigadores, entre militares da Marinha, da Força Aérea e civis, que irão embarcar no NRP Bacamarte, NRP Auriga e no NRP Cassiopeia.

O Exercício REP realiza-se desde 2010 no âmbito do memorandum de entendimento, assinado em 2005, entre a Marinha Portuguesa e a Universidade do Porto, tendo em vista o desenvolvimento dos sistemas de veículos autónomos submarinos, pretendendo-se que este exercício se constitua como um evento de referência na área dos veículos autónomos (submarinos, superfície e aéreos).

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