A Associação Casas Brancas acaba de lançar um novo projeto, a implementar até Abril de 2015, denominado “Casas Brancas – Rede de Turismo Criativo”.
O projeto pretende consolidar a rede de turismo rural e de natureza Casas Brancas a partir da sua capacidade criativa e de sustentação na identidade e valores culturais da Costa Alentejana e Vicentina.
O objetivo será «desenvolver e dar consistência comercial a novos produtos e serviços da rede, que integrem agentes e valores culturais e patrimoniais da região», salienta a associação.
A aposta é «claramente vocacionada para o mercado internacional, que é cada vez maior e mais sensível aos verdadeiros atrativos desta costa, sua cultura, tradições, natureza, história, criatividade e capacidade de inovação».
Além do desenvolvimento e consolidação dos serviços oferecidos em rede, o projeto prevê o desenvolvimento de materiais que permitam novas e efetivas ferramentas de divulgação do trabalho desta rede de turismo criativo.
Será ainda produzido um Manual de Boas Práticas desta rede de turismo criativo, que possa inspirar e orientar outros empresários e potenciais investidores da região.
O turismo criativo é um conceito muito inovador, sendo internacionalmente reconhecido como a nova geração do turismo, em que são procuradas formas mais envolventes e especializadas de usufruir de uma região e da economia de experiências, esta já largamente implementada na indústria turística.
A Associação Casas Brancas existe desde 2002 e inclui cerca de 60 micro-empresários da região (entre alojamento, restaurantes e atividades) que se articulam em rede na melhoria dos seus serviços e na promoção integrada da sua oferta e dos valores da região.
Em 2011, as Casas Brancas arrancaram com o desenvolvimento da Rota Vicentina, em parceria com a Associação Almargem e várias entidades públicas da região, tendo este processo culminado na criação da Associação Rota Vicentina, que é hoje responsável pela gestão da rota e daquele projeto.
Esta adivinha-se como uma terceira fase da vida das Casas Brancas, claramente voltada para a sua maior força, que é o trabalho em rede e a valorização da identidade da região.
Para a direção das Casas Brancas, «a aposta nos valores culturais e patrimoniais ligados à inovação, autenticidade e criatividade será o melhor investimento que o sector turístico pode fazer neste momento, muito em particular numa região tão rica como o sudoeste de Portugal. Mais do que quantidade e dimensão dos investimentos na cultura, importa potenciar os recursos existentes, articulá-los, dar-lhes forma e valor e garantir a sua qualidade. No fundo, integrá-los no único circuito que os pode sustentar, que é o turismo».
O projeto Casas Brancas – Rede de Turismo Criativo é uma iniciativa QREN, apoiada no âmbito do Inalentejo, com co-financiamento FEDER de cerca de 110 mil euros.