Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility

Em pergunta dirigida por escrito ao Ministro da Saúde, na Assembleia da República, o deputado socialista Miguel Freitas considera que se vive uma “situação intolerável de rutura” entre o Conselho de Administração e os profissionais do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), com declarações públicas de ambas as partes e manifestações de posição relevantes por parte de entidades representativas, como a Associação de Municípios e a Ordem dos Médicos.

Por isso, considera o parlamentar algarvio, é “fundamental que haja uma ação concreta por parte do Ministro da Saúde”.

Depois de um processo “muito pouco participado de instalação do Centro Hospitalar do Algarve”, para o qual o PS alertou preventivamente em Abril de 2013, no requerimento que fez ao Ministro da Saúde, após a audição na Assembleia da República ao presidente da ARS sobre o assunto, no início deste ano “sucederam-se acontecimentos inverosímeis, insultos públicos a médicos e reações primárias por parte do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve”.

“Estes incidentes, só por si, indiciam uma enorme incapacidade do Órgão de Gestão de conseguir mobilizar todas as vontades para a implementação do novo modelo organizacional”, afirma o deputado socialista.

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista, através da coordenadora da Comissão de Saúde, questionou o senhor Ministro na sua última audição no Parlamento, a 22 de Janeiro, tendo obtido da sua parte o compromisso de que se iria inteirar pessoalmente da situação.

“Face a tudo isto, num momento em que se exigia ação, estranha-se o absoluto silêncio e a enorme complacência do Ministro da Saúde, Doutor Paulo Macedo, com o comportamento impróprio do Presidente do Conselho de Administração do CH Algarve e a sua indiferença a todos os acontecimentos, lesivos dos interesses da região e da qualidade dos serviços de saúde dos hospitais do Algarve, sublinha Miguel Freitas.

Nas questões que submeteu no Parlamento, o deputado quer saber se o Ministro da Saúde considera “irrelevante a posição da AMAL“, se “vai avançar com a inspeção pedida pela Ordem dos Médicos” e, mais importante, se “mantém a confiança no Conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve”.

“A saúde no Algarve nunca foi matéria de combate político partidário, tendo passado mais de uma dezena de conselhos de administração ao longo dos últimos 30 anos, sem que tivessem ocorrido situações desta gravidade”, acrescenta ainda Miguel Freitas.

sulinformacao

Também poderá gostar

Sul Informação

PS apresenta candidatos autárquicos a Monchique

Após ter sido adiada, em virtude da tragédia da Madeira, a apresentação pública dos

Sul Informação

Mobilidade especial só trouxe quatro médicos para o Algarve durante o Verão

Só houve quatro médicos a aderir ao programa de mobilidade especial que o Ministério

Sul Informação

A partir de amanhã, há um Centro Hospitalar e Universitário no Algarve

O Decreto-Lei que cria o Centro Hospitalar e Universitário do Algarve foi publicado esta