A Câmara Municipal de Lagoa aprovou a 1ª Revisão ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano para 2014, anunciou a autarquia.
As alterações ao Orçamento incidem sobre a revisão do aumento da receita e da despesa, de igual valor, de 3.307.005 euros, montante que resulta da contrapartida de receita proveniente do FEDER e da incorporação do saldo de gerência do ano de 2013.
Já no que diz respeito à revisão das Grandes Opções do Plano – Plano Plurianual de Investimento, foi aprovado um reforço no valor de 1.759.000 euros, bem como o reforço de 987.905 euros para atividades mais relevantes, objetivo da Câmara de Lagoa também para 2015 (+678.040 euros); 2016 (+616.0409 euros) e 2017 (+465.515 euros).
O presidente da Câmara Francisco Martins, logo depois de ter ganho as eleições, tinha anunciado que «havia necessidade de ajustar o Orçamento do Município herdado do PSD», no que contava com o apoio de todos os autarcas.
As alterações não foram introduzidas desde início devido, segundo nota da autarquia, ao «curto hiato de tempo entre a sua eleição e a elaboração do Orçamento para 2014, o que iria causar vários constrangimentos de ordem técnica e de estratégia económica, financeira e social».
Na altura, o Orçamento foi aprovado «com a convicção de que, antes do meio do ano de 2014, haveria necessidade de se fazer uma 1ª Revisão ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano». Foi o que aconteceu agora, tendo o documento sido votado, discutido e aprovado, por maioria, pela Câmara.
No ponto de vista de Francisco Martins, «impunham-se mudanças das apostas sociais e de quantas envolvessem o bom funcionamento de toda a estrutura municipal, no sentido de impor uma conjugação de esforços técnicos, para que os profissionais de todas as áreas de atividade da Câmara se pudessem dedicar melhor e mais eficazmente ao atendimento aos munícipes – o que já está a acontecer».
Outro aspeto importante é o do «reforço do investimento em infraestruturas, não apenas a pensar no dia de hoje, mas nos quatro anos de mandato», já que o autarca considera as infraestruturas como «imprescindíveis no incremento da economia do Concelho de Lagoa, como se tem vindo a provar», e como o edil teve a oportunidade de constatar nas sete Presidências Abertas que fez aos principais núcleos populacionais do Município.
Francisco Martins entende que «sem uma economia a florescer e sustentada, as motivações humanas estagnam e não contribuem para as mudanças estratégicas de desenvolvimento e qualidade de vida que se impõem para as populações».
Por outro lado, garante, «os apoios sociais às famílias têm total prioridade».