O atendimento nos Serviços de Urgência Básica da Região, nomeadamente em Loulé, estão a «funcionar normalmente, com o número de profissionais adequados e necessários para garantir a prestação de cuidados de saúde de forma efetiva e ininterrupta nestas unidades», assegurou esta quarta-feira o Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Algarve.
A entidade pública que gere o setor da saúde, na região, voltou a defender que as SUB vão ter capacidade de resposta, apesar das falhas registadas este mês ao nível de médicos e enfermeiros que, no primeiro caso, levaram ao fecho das urgências básicas de Loulé durante dia e meio. E volta a ser a ARS Algarve a prestar esclarecimentos sobre o assunto, apesar de já ter afirmado que a responsabilidade de gestão e manutenção destes serviços de emergência ser do Centro Hospitalar do Algarve.
As garantias forma dadas poucas horas antes de uma marcha de protesto, convocada por cidadãos de Loulé, de manifestação contra as falhas que se verificaram no SUB local. Uma iniciativa que teve o apoio do PS local e que foi também motivo de uma iniciativa do deputado algarvio Miguel Freitas, na Assembleia da República.
«O Conselho Diretivo da ARS Algarve IP compreende a preocupação da população mas reforça, mais uma vez, que adotou todas as medidas necessárias para fazer face a eventuais carências de recursos humanos, e garante que não existe qualquer motivo para apreensão por parte da população do concelho de Loulé», acrescentou a entidade pública.