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A Direção Regional de Cultura do Algarve acaba de lançar o «Prémio Regional Maria Veleda», que se propõe «destacar e reconhecer a atividade cultural de personalidades algarvias, protagonistas de intervenções particularmente relevantes e inovadoras na região».

Este prémio constitui-se, também, como o contributo desta Direção Regional ao V Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e Não-Discriminação (2014-2017).

O Prémio enquadra projetos e atividades que se destaquem no âmbito da cidadania e igualdade de género, do combate à exclusão social, do combate à desertificação no interior da região, educação pela arte, valorização do património imaterial (tradições, memórias e identidade), revitalização dos núcleos e edifícios históricos e, ainda, no desenvolvimento de projetos multidisciplinares, multiculturais e projetos em rede.

O júri do concurso integra as seguintes individualidades:

Alexandra Rodrigues Gonçalves – Diretora Regional de Cultura do Algarve
Ana Paula Amendoeira – Diretora Regional de Cultura do Alentejo
António Branco – Reitor da Universidade do Algarve
Idálio Revez – Jornalista
José Carlos Barros – Arquiteto Paisagista
Lídia Jorge – Escritora
Mirian Nogueira Tavares – Professora da Universidade do Algarve
Natividade Monteiro – Professora e Investigadora
Paulo Cunha – Professor

O período para apresentação de propostas de candidaturas decorre de 20 de junho a 20 de Setembro. O Formulário para apresentação de candidatura e o respetivo Regulamento poderão ser consultados em www.cultalg.pt/MariaVeleda.

O prémio vai buscar o seu nome a Maria Carolina Frederico Crispim que, com o pseudónimo de Maria Veleda, natural de Faro (1871-1955), foi professora, jornalista e republicana.

Pioneira na luta pela educação das crianças e pelos direitos das mulheres, pelos ideais de justiça, pela liberdade, pela igualdade e pela democracia, as suas intervenções em acontecimentos sociais e toda a sua luta, deram origem a vários trabalhos literários e de intervenção política, como se destacou, igualmente, como sendo uma das mais importantes dirigentes do primeiro movimento feminista português.

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