Olhão tem um novo Ecocentro desde o passado dia 16 de junho, uma infraestrutura cuja necessidade era há muito reclamada pela população e assumida pela autarquia. A infraestrutura foi inaugurada no dia do município e está já em pleno funcionamento, tendo como um dos objetivos centrais evitar a acumulação de lixo no espaço público.
«Este ecocentro traz uma nova organização na gestão de resíduos, que, como se sabe, teve alguns problemas no passado. Havia alguma dificuldades em gerir certos tipos de resíduos, como os verdes, de cartão e monos, que não tinham um lugar próprio para serem depositados e eram deixados em qualquer terreno, por aí, onde criavam um mau ambiente», revelou ao Sul Informação o vice-presidente da Câmara de Olhão Carlos Martins.
«Tivemos de dar uma resposta, criando uma infraestrutura adequada à época, que são estes ecocentros, recetores de resíduos diferenciados. Com isto, vamos conseguir uma melhoria no sistema global de gestão de resíduos. Vamos fazer recolhas deste tipo de resíduos junto à restauração e ao comércio, para o depositar no ecocentro», acrescentou.
Durante anos, o destino deste lixo foi um terreno existente em Quelfes, que acabou por se tornar uma lixeira a céu aberto. A construção deste Ecocentro avançou, em grande medida, para resolver esse problema, que motivou contestação por parte de movimentos cívicos e multas das autoridades do ambiente, em 2009.
«Quando cá chegámos, em 2009 (Carlos Martins era, no anterior mandato, vereador do Ambiente), tínhamos esse e outros graves problemas. Hoje, penso que é notório que foram já resolvidos e, como prometido, temos aqui a infraestrutura que em 2009 havíamos dito que iria ser construída, embora tenha demorado um pouco mais tempo do que estava previsto», disse Carlos Martins.
A conclusão da obra do Ecocentro chegou a estar prevista para 2012, depois de a obra ter sido lançada pela autarquia em 2011. Na altura, como o Sul Informação noticiou, já tinha sido resolvido o problema do terreno que servia de lixeira, em Quelfes e estava já a ser pensado o serviço de recolha dedicado, que agora avança para estabelecimentos comerciais. A obra custou cerca de 250 mil euros.