Apenas 13% das famílias portuguesas têm poupança constituída para a educação futura dos filhos, ainda menos do que em 2013 (27%). A grande maioria (65%) dos portugueses não tem poupança e não tenciona ter.
A conclusão é do Observador Cetelem, que, num estudo recente, analisou o comportamento das famílias portuguesas em época de regresso às aulas.
O estudo revela ainda que, apesar de ter baixado o número de famílias com poupança para a educação, aumentou o número de pais que tenciona constituir uma.
No ano passado apenas 5% das famílias portuguesas revelavam a intenção de reunir economias para a educação, valor que aumentou agora para os 10% (+5 p.p do que em 2013).
«De um modo geral, as intenções de constituir poupança têm-se revelado muito baixas e para a Educação não é exceção. Apesar dos consumidores portugueses terem cada vez mais consciência da importância da poupança, nota-se que têm também muitas dificuldades em poupar, especialmente devido aos cortes nos rendimentos provocados pela crise económica», afirma Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem em Portugal.
Esta análise foi desenvolvida em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um questionário por telefone, a 600 indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos.
O inquérito foi realizado entre os dias 15 e 21 de maio e o erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.