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O PS/Faro desafia o PSD a «dizer a verdade sobre a criação da Fagar», no mesmo dia em que os social-democratas farenses vão realizar a conferência «A verdade por detrás das Parcerias Público-Privadas (PPP)» no Museu de Faro. A empresa municipal é uma PPP «criada em 2005 pelo PSD farense [José Vitorino era o presidente da Câmara] em que, segundo o Tribunal de Contas, os riscos correm todos por conta do setor público», acusaram os socialistas.

«Em matéria de ética não basta proclamar princípios é necessário dar o exemplo e o PSD Faro, ao querer discutir as parcerias público privadas, não pode deixar de contar a verdade sobre a parceria público privada que os próprios criaram e montaram e que, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas, “não prevê qualquer transferência efetiva de risco para o parceiro privado, na medida em que a rendibilidade do projeto está, em última instância, sempre garantida por via do esforço do parceiro público (Câmara Municipal de Faro), ou dos consumidores (farenses) ou de ambos”», defende o PS/Faro.

Assim, os socialistas desafiam o orador convidado da conferência desta noite, o deputado pelo PSD Sérgio Azevedo, a «pronunciar-se sobre as conclusões que o Tribunal de Contas publicou sobre a parceria publico privada que o seu partido montou em Faro que, entre outros aspectos, concluiu que “a garantia da rendibilidade dos capitais investidos para uma das partes (privados), independentemente do desempenho da empresa, revela-se contrário ao interesse da própria empresa e, em geral, aos princípios da boa gestão”».

Os socialistas garantiram que, na PPP da Fagar, «o capital privado, mesmo que existam prejuízos, tem contratualmente assegurada uma rentabilidade de 8,41 por cento que somando-se o valor da assistência técnica pode ascender aos 14,9 por cento».

sulinformacao

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