O jornalista algarvio Teixeira Marques, uma das referências da região ao nível do jornalismo desportivo, mas também generalista, faleceu ontem, domingo, aos 65 anos.
O funeral está agendado para amanhã, terça-feira, às 15 horas, a partir da Igreja de São Brás de Alportel e o corpo estará em câmara ardente, no mesmo local, a partir de hoje, ao final da tarde.
Carlos Alberto Teixeira Marques fez um percurso no jornalismo que o levou a colaborar com muitos órgãos de comunicação social, regionais e nacionais, e a granjear o respeito como jornalista, no Algarve.
Mas não é a única área em que se notabilizou, já que também integrou a equipa de arbitragem daquele que seria o primeiro árbitro internacional algarvio, o são-brasense César Correia, e aliou, durante muitos anos, uma carreira de bancário com a de jornalista.
Até há cerca de ano e meio, e durante mais de 15 anos, integrou a redação do Correio da Manhã, em Faro. Nesta fase, Teixeira Marques já estava dedicado exclusivamente aos jornais, depois de se ter reformado do setor da banca.
O facto de ser bancário nunca o impediu de fazer o seu percurso, como jornalista. Foi o diretor da secção de Desporto do jornal Algarve Região durante vários anos, colaborou em diversos programas radiofónicos na RDP Algarve e com o diário desportivo Record, esteve mais de quatro anos ligado ao jornal Algarve Press e contribuiu para o Jornal de São Brás, vila onde viveu, entre outros.
Teixeira Marques junta-se a um lote de grandes figuras do jornalismo regional já desaparecidas, como Marcelino Viegas e José Mealha.