Odemira ganhou o prémio de Melhor Município do Alentejo, nos Prémios Municípios de Ano 2014, uma iniciativa promovida pela plataforma UM-Cidades, da Universidade do Minho, que visa reconhecer as boas-práticas dos municípios portugueses nos domínios do território, sociedade e economia.
Odemira participou neste Prémio com o projeto do Orçamento Participativo, que é um dos processos em todo o país com maior índice de participação pública e maior valor de investimento per capita.
Além de Odemira, foram distinguidos oito Municípios do Ano: Lisboa (Prémio Nacional e categoria da região de Lisboa), Guimarães (Norte), Vinhais (Norte com menos de 20 mil habitantes), Fundão (Centro), Idanha-a-Nova (Centro menos 20.000 habitantes), Estremoz (Alentejo com menos 20 mil habitantes), Tavira (Algarve) e Funchal (regiões autónomas).
O Prémio Município do Ano Portugal 2014 foi atribuído a Lisboa, com o projeto “Há Vida na Mouraria”, tendo vencido também na categoria da região de Lisboa. Foram ainda entregues duas menções honrosas aos Municípios do Fundão e Tavira.
A cerimónia de entrega de prémios decorreu no dia no dia 7 de novembro, no Palácio de Vila Flor, em Guimarães.
No total, foram submetidas 98 candidaturas de 65 municípios, das quais foram nomeados 28 projetos. “Uma “elevadíssima e entusiástica adesão e qualidade”, segundo declarações do presidente do júri e vice-reitor da Universidade do Minho José Mendes, à Agência Lusa.
Os Prémios “Município do Ano Portugal 2014” têm por objetivos reconhecer e premiar as boas práticas em projetos implementados pelos municípios com impactos assinaláveis no território, na economia e na sociedade, que promovam o crescimento, a inclusão e/ou a sustentabilidade, dando visibilidade, em diferentes categorias, a realidades diversas que incluam as cidades de maior dimensão, mas também os territórios de baixa densidade nas diferentes regiões do país.
As candidaturas basearam-se em projetos (produto, serviço, programa, infraestrutura, equipamento, ação de sensibilização, etc.) que tenham produzido um impacto positivo significativo e que tenham sido implementado e/ou mantidos nos dois anos transactos.
O júri foi constituído por José F. G. Mendes (Vice-Reitor da Universidade do Minho), Ana Paula Magalhães (Jornalista da TVI e coordenadora do programa Portugal Português), Catarina Selada (Diretora da Unidade de Cidades da Inteli e coordenadora da plataforma Smart Cities Portugal), Fernando Nunes da Silva (Professor no Instituto Superior Técnico e ex-Vereador da Câmara Municipal de Lisboa), Francisco Cardoso Ferreira (Professor na Universidade Nova de Lisboa e ex-Presidente da Quercus), Mário Lino Raposo (Vice-Reitor da Universidade da Beira Interior, especialista em Empreendedorismo) e José Rio Fernandes (Professor da Universidade do Porto e especialista em Território).