A sorte não esteve do lado da piloto portuguesa Elisabete Jacinto, na quarta etapa do Africa Race 2015, que se cumpriu hoje entre Assa e As Sakn.
A equipa OLEOBAN® conseguiu imprimir um excelente andamento até ao CP1, onde chegou em 2º lugar entre os camiões, à frente do KAMAZ do russo Sergey Kuprianov, quando o apoio do amortecedor da frente do MAN TGS da formação lusa se partiu.
Apesar deste enorme revés, o trio composto por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho manteve-se em prova.
De forma a penalizar o mínimo possível, os portugueses utilizaram um percurso alternativo na tentativa de cumprir os quatro CPs que compunham a etapa de hoje.
Todavia, a equipa acabou por falhar dois postos de controlo: “hoje tivemos pouca sorte. Partimos o apoio do amortecedor da frente pouco depois de sairmos de CP1, o que nos obrigou a sair do percurso normal da etapa. Falhámos dois CPs e, como consequência, teremos uma grande penalização. Ainda assim, vamos trabalhar arduamente e fazer todos os possíveis para recuperar o camião para podermos continuar em prova e cumprir a corrida até ao fim. O objetivo, a partir de agora, é fazer bons resultados nas especiais”, afirmou Elisabete Jacinto.
A quinta etapa desta sétima edição do Africa Race cumpre-se amanhã, sábado, entre As Sakn e Dakhla. Será a última especial realizada em solo marroquino, porque, depois do dia de descanso, que se cumpre mais uma vez na cidade costeira de Dakhla, a caravana entra na Mauritânia.
Este sábado, os concorrentes têm pela frente uma especial com 226 quilómetros, que serão percorridos ao longo de uma pista rápida, mas pedregosa, até chegarem a uma magnífica descida para o imenso Oued Hamra.
A pista tornar-se-á então muito sinuosa e exigirá um bom desempenho dos navegadores, pois a navegação será um factor determinante para se alcançar uma boa classificação neste dia.