A piloto portuguesa Elisabete Jacinto concluiu esta terça-feira, 6 de Janeiro, na 4ª posição entre os camiões, aquele que foi o maior setor seletivo deste Africa Eco Race 2015. Foram cumpridos 433 quilómetros cronometrados, entre Chami e Azougi, na Mauritânia, de uma especial particularmente difícil para os pesados T4.
As passagens por pistas de areia mole foram uma constante, fator que impediu a equipa portuguesa de imprimir um ritmo mais eficaz que, por norma, consegue alcançar.
Ainda assim, equipa OLEOBAN® formada por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho terminou a sétima especial do rali em 5h38m59s, assegurando a 8ª posição da tabela conjunta auto/camião da corrida, que, à geral, é liderada pelo russo Anton Shibalov, piloto da equipa da KAMAZ.
Apesar das dificuldades, Elisabete Jacinto, que em edições anteriores desta grande maratona africana sempre teve complicações neste género de percurso, revela que esta jornada foi notável: “quando entramos no deserto da Mauritânia já sabemos que as pistas de areia mole não nos vão dar tréguas. Mas, apesar de ter sido um dia duríssimo, correu-nos tudo lindamente. Hoje andámos por zonas de dunas muito complicadas de transpor. No entanto, conseguimos passar por todas de forma impecável e sem perder tempo. Posso até dizer que foi uma etapa inédita”.
A piloto portuguesa acrescentou: “nunca tínhamos passado por esta região sem agarrar na pá e hoje não gastámos um único segundo a cavar. Rolámos na velocidade máxima que conseguimos, tendo em conta o piso pouco favorável para as características do nosso camião, e estamos bastante satisfeitos com a nossa prestação”.
Esta quarta-feira cumpre-se o oitavo dia de corrida do Africa Race 2015 e será, sem dúvida, um dos mais recordados de todo o rali. A etapa é 100% nova e começa e termina no mesmo local: Azougi.
Com um setor seletivo de 358 quilómetros, a jornada não será fácil. As pistas de areia vão dominar o percurso que leva os concorrentes a locais emblemáticos, tais como Adrar, na proximidade de Chingetti e Ouadane.