O extremo absoluto da pressão atmosférica em Portugal Continental registou-se no passado dia 9 de janeiro, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e do Ambiente (IPMA).
Este organismo explica que, desde o dia 16 de dezembro que a Península Ibérica e a região Atlântica adjacente tem estado «sob a influência de um anticiclone de bloqueio, registando-se valores altos da pressão atmosférica no território do Continente».
O posicionamento do núcleo principal daquele anticiclone no norte da Península Ibérica, a partir do início do ano de 2015, associado a uma forte subsidência na baixa e média troposfera, até cerca dos 3000 metros de altitude, originou um aumento da pressão à superfície, registando-se valores superiores a 1040 hPa no Nordeste Transmontano, nos dias 1 a 4 de janeiro, e em quase todo o território continental, de 8 a 10.
No dia 9, com o núcleo do anticiclone localizado entre Bragança e Salamanca, registou-se, às 10 horas UTC, em Bragança e em Chaves, 1050,3 hPa de pressão ao nível médio do mar, sendo o valor mais elevado de pressão da rede de estações meteorológicas do IPMA.
No dia 9 de janeiro, às 10 horas UTC a pressão atmosférica ao nível médio do mar foi superior a 1040 hPa em todo o território do Continente.