A Cabeça de Galieno e um capacete em Bronze, duas peças patentes no Museu Municipal de Lagos, vão ser cedidas para integrarem a exposição temporária «Lusitânia romana. Origen de dos pueblos / Lusitânia romana. A origem de dois povos», que estará patente primeiro no Museo Nacional de Arte Romano de Mérida, em Espanha (2015), e depois no Museu Nacional de Arqueologia (2015-2016), em Lisboa.
O Museu Nacional de Arqueologia solicitou à Câmara de Lagos o empréstimo temporário de duas peças que integram a exposição permanente da sala de arqueologia do Museu Municipal de Lagos Dr. José Formosinho (a Cabeça de Galieno, proveniente das Ruínas de Milreu e o Capacete em bronze, descoberto em Aljezur em 1940).
O objetivo é que estas peças possam integrar a exposição temporária intitulada «Lusitânia romana. A origem de dois povos / Lusitânia romana. Origen de dos pueblos», que pretende reconstruir aspetos diversos da vivência da província da Lusitânia romana, tanto do ponto de vista da sua relevância histórica, como da diversidade de povos que a formaram.
A exposição abre em finais de março de 2015 no Museo Nacional de Arte Romano, na cidade espanhola de Mérida, onde estará patente até setembro de 2015, sendo depois exibida no Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa), de outubro de 2015 até meados de 2016.
A Câmara de Lagos sublinha que «o interesse do Museu Nacional de Arqueologia em integrar na referida exposição estas duas peças revela o quanto este dois objetos são importantes ao nível da sua raridade (são exemplares únicos), contexto histórico, herança patrimonial, beleza e excelente estado de conservação».
A integração das peças naquela exposição é entendida, pelo executivo municipal, «como uma mais valia para a autarquia, não só como meio de divulgação do património histórico-arqueológico, enquanto espólio do Museu, como também da própria cidade de Lagos».