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Cerca de 200 embarcações fizeram-se à Ria Formosa, este sábado, para participar num protesto contra as demolições nas ilhas. Associações de moradores das Ilhas-barreira manifestaram-se contra a destruição de casas, mas também contra a falta de investimento na Ria Formosa.

O protesto partiu de Faro, passou pelos diferentes núcleos habitacionais da ilha da Culatra e engrossou fileiras. Ao chegar a Olhão, encontrou mais manifestantes, que aguardavam o cortejo náutico junto aos Mercados de Olhão.

Segundo o representante dos habitantes do núcleo dos Hangares, na Ilha da Culatra, José Lezinho, a manifestação de hoje quis demonstrar que haveria «investimentos mais importantes a fazer na Ria Formosa», para a preservar. «Estão a fazer as demolições, mas corremos o risco de a Ria morrer», disse, ao Sul Informação.

Em causa estão, entre outras coisas, os esgotos que são descarregados diretamente na Ria Formosa. Uma situação cuja resolução, tem vindo a defender a presidente da Associação de Moradores da Ilha da Culatra Sílvia Padinha, deveria ter sido acautelada pela Sociedade Polis.

«É como uma pessoa que esteja muito doente e que, em vez de investir o dinheiro que tem na cura, faça uma operação plástica», dá, como exemplo, Sílvia Padinha.

Na próxima sexta feira, as associações de moradores das ilhas-barreira da Ria Formosa, que, em conjunto, formam a plataforma «Je Suis Ilhéu», vão viajar até Lisboa, para se manifestar junto à Assembleia da República, onde serão discutidas, em Plenário, várias propostas relativas ao futuro da Ria Formosa e dos núcleos habitacionais das ilhas.

 

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