A Semana Académica 2015 tem um «cartaz barato» e vai ter a música no palco principal a terminar mais cedo do que em anos anteriores, para minimizar o incómodo aos habitantes da cidade. No entanto, o presidente da Associação Académica Nuno Lopes garante que a qualidade do evento não se vai ressentir com as alterações.
A apresentação do cartaz da XXX Semana Académica do Algarve decorreu ontem à tarde na FNAC do Fórum Algarve, uma escolha que também pretende aproximar a festa dos estudantes da cidade de Faro.
«Temos que tentar potenciar a ligação e as sinergias com a cidade de Faro. Temos o objetivo de aproximar a cidade dos estudantes e é importante que se mude a imagem do que é o estudante universitário. É importante começar pelo momento mais difícil, a Semana Académica, que é muito difícil de comunicar a quem não a vive, a quem não é estudante universitário», explica Nuno Lopes.
Durante os dias em que vai decorrer o evento, junto às Piscinas Municipais, a música no palco principal vai terminar mais cedo: às sextas e sábados, até às 3h30 da madrugada e, de domingo a quinta, até às 2h30. A partir dessa hora, a animação no País das Maravilhas vai ficar a cargo das barraquinhas e da tenda de Dj’s que este ano vai voltar a marcar presença no recinto.
«Vamos tentar balizar a música sem comprometer o evento. Tentámos encontrar um modelo ideal para as duas partes, […] para responder ao incómodo dos habitantes. Esperamos que a reação seja boa, e que se note que há esforço da nossa parte», afirma o presidente da Associação Académica.
Em relação ao cartaz, que ainda tem um artista a ser divulgado para a noite de 8 de maio, a Associação Académica tentou «garantir que todos os dias tivessem uma aposta ganha, clara, num artista que os estudantes se identificassem, e ficassem com vontade de ir».
O orçamento baixou, mas Nuno Lopes diz que o evento não se vai ressentir: «se este não é o cartaz mais barato da Semana Académica de sempre, é um dos mais baratos, sem perder qualidade. Não trouxemos nenhuns U2 ou Red Hot Chilli Peppers, mas temos de ter noção da realidade e este é um cartaz muito “terra-a-terra”. Chamar-lhe-ia um cartaz barato, porque é, e vai ao encontro do público alvo», conclui.