A argelina Aziza Brahim e a portuguesa Cati Freitas vão estar no 12º Festival MED, em Loulé, que decorre de 25 a 28 de junho, na zona histórica. As duas vozes femininas juntam-se a nomes já anunciados como Raquel Guerreiro, Nneka, Sara Tavares ou Ester Rada.
Nascida num campo de refugiados da Argélia, Aziza Brahim cedo descobriu como a música poderia ser tanto fonte de entretenimento como uma forma natur al de expressão e comunicação das suas emoções e sentimentos de resistência.
Segundo a organização do festival, «também é esse o sentimento que a cantora levará ao Festival MED», no dia 26 de junho, onde apresentará o seu terceiro trabalho, ”Soutak”, um disco acústico, com influências anglo-europeias contemporâneas, do Mali, Espanha e Cuba, e que conta com a participação de músicos de Barcelona e Mali.
Este álbum ocupou os lugares cimeiros das tabelas europeias de vendas de World Music, em 2014.
Já Cati Freitas, depois de participações em vários projetos com artistas como Expensive Soul & Jaguar Band, Rui Veloso, Nu SoulFamily ou Sara Tavares, lançou-se numa carreira a solo.
Recolhendo influências da MPB, mas também das cores particulares de uma cena musical contemporânea de Cabo Verde, da intemporalidade acústica do jazz e das vozes de gente como Elis Regina ou de Paulo de Carvalho, a cantora «é detentora de uma voz segura, doce, quente e madura». A artista atua no dia 25 de junho, no Festival MED.
Em termos musicais está também confirmada a presença do projeto de DJs Clube Conguito (António Pires e Rodrigo Madeira) que regressam ao MED, no dia 25 de junho, para um set de música africana, caribenha e latino-americana mas também funk, soul, disco, hip-hop e spoken word.
Outro dos reincidentes no Festival MED é o DrumsProjX by Sylva Drums, com um espetáculo que mistura a eletrónica tribal com instrumentos que vão do didgeridoo às congas, apelando a um ambiente de dança contínuo e diversificado. Este live act irá encerrar a segunda noite do Festival MED, no dia 26 de junho.