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Viver Portugal com o Mediterrâneo à MesaOs CTT Correios de Portugal apresentam o livro “Viver Portugal com o Mediterrâneo à Mesa”, que procura dar resposta à questão: “Mas há Mediterrâneo no nosso prato?”.

«O autor deste livro, Fortunato Câmara, acredita que temos as coordenadas necessárias para nos aventurarmos na complexa viagem de encontrar um sentido mediterrânico para a mesa portuguesa», salientam os CTT.

Como é hábito nas edições CTT, este livro contém selos que decorrem de emissões filatélicas já produzidas: dois selos da emissão 100 Anos das Regiões Demarcadas (2008); seis selos da emissão O Azeite (2008); dois selos da emissão Pão Tradicional Português (2009,2010); e ainda quatro selos e um bloco filatélico de uma das emissões do mês de Julho, a Dieta Mediterrânica.

Todo o País está representado neste livro e nos selos que ele inclui. Estes últimos destacam a sopa de beldroegas, os carapaus de escabeche, o cozido de grão com pêras, as broas de batata doce, a caldeirada de polvo, o moscatel de Setúbal, o pão alentejano e o pão de testa do Algarve, bem como a cultura associada ao azeite, que percorre o nosso território. A cultura gastronómica de árabes e romanos é lembrada, o mesmo acontecendo com as primeiras receitas registadas com Portugal já como nação.

Além do enquadramento histórico e geográfico, o livro inclui receitas tradicionais, em português e inglês, contribuindo para a divulgação do nosso legado gastronómico fora do País, num momento em que o País recebe um número crescente de turistas.

O Mar Mediterrâneo é dinamizador de um conjunto de práticas e hábitos civilizacionais com rasto secular e estende a sua influência à alimentação dos povos do sul da Europa e Norte de África.

Viver Portugal com o Mediterrâneo à Mesa2A essência da verdadeira “Dieta Mediterrânica” está, por isso, na história das populações que têm o privilégio de ter este mar de permeio e, muito mais do que um “regime alimentar”, é um modus vivendi.

Apesar de não ser banhado pelo Mediterrâneo e com uma gastronomia marcadamente atlântica, é precisamente pelo modus vivendi que Portugal se aproxima da cultura mediterrânica

Com acostagem privilegiada no Algarve, de onde sai do mar para arribar ao Alentejo, ao conhecermos e percebermos o estilo de vida destas duas regiões, verificamos que, além do pão, é também no coração que encontramos o outro ingrediente sempre presente para se “Viver Portugal com o Mediterrâneo à Mesa”.

A tiragem do livro é de 3700 exemplares e tem um custo de 38 euros cada. O design foi da responsabilidade de AF Atelier. É uma edição bilingue.

 

Quem é Fortunado Câmara?

Viver Portugal com o Mediterrâneo à Mesa3Fortunato Câmara nasceu em 1977 na cidade de Lisboa. Frequentou o curso de Produção Alimentar em Restauração da Escola Superior de Hotelaria do Estoril.

Com o aparecimento do Semanário SOL em 2006, iniciou-se na escrita de gastronomia colaborando no guia Essencial como crítico de restaurantes e cronista de história da alimentação até Fevereiro de 2011.

Entre 2009 e 2011, foi autor da rubrica de rádio Na rota das iguarias, crónica semanal sobre história da alimentação na rádio SIM, do grupo Renascença. Em 2011, Alimentos ao Sabor da História – Receitas e Curiosidades (Colares Editora) foi distinguido nos Gourmand World Cookbooks Awards como o melhor de Portugal em 2011 na categoria «Culinary History».

Nesse mesmo ano, foi admitido no Institut des Hautes Études du Goût em França onde obteve o Diplôme Universitaire du Goût, de la Gastronomie et des Arts de la Table, pós-graduação especializada em gastronomia, organizada em parceria com a Universidade de Reims e a escola de cozinha Le Cordon Bleu de Paris.

Ainda em 2011, começou a colaborar com a revista Fugas, do jornal Público, passando a assinar a crítica gastronómica em Março de 2012.

Em 2013, publicou o livro Os Mistérios do Abade de Priscos e Outras Histórias Curiosas e Deliciosas da Gastronomia (Esfera dos Livros), que nesse ano foi distinguido com o prémio Literatura Gastronómica da Academia Portuguesa de Gastronomia, e que foi considerado o melhor livro de Portugal na categoria «Food Literature», nos Gourmand World Cookbooks Awards 2013.

Em 2013, foi convidado pelo Institut des Hautes Études du Goût para ser um dos formadores na Universidade de Reims onde leciona uma masterclass em crítica gastronómica no Diplôme Universitaire du Goût, de la Gastronomie et des Arts de la Table.

É, desde Janeiro de 2015, o crítico gastronómico do jornal semanário Expresso.

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