Apesar da maioria das famílias continuar a preferir comprar manuais escolares novos (94%), são cada vez mais os consumidores que optam por comprar em segunda mão.
Este ano, 33% dos portugueses tencionam adquirir livros em segunda mão, uma percentagem significativamente acima da que era registada em 2014 (23%).
O Observador Cetelem, que analisou as intenções de compra dos portugueses no Regresso às Aulas, constatou ainda que 27% dos indivíduos admitem pedir os livros escolares emprestados a amigos ou familiares.
As intenções de compra de manuais escolares novos lideram tanto junto das famílias com filhos em idade escolar (96%), como nos indivíduos que estudam (89%).
Verifica-se, no entanto, que a percentagem de consumidores a procurar soluções alternativas é substancialmente maior entre os consumidores que estudam. No caso dos indivíduos com filhos em idade escolar, apenas 29% procura livros em segunda mão e 22% pedem emprestado. Essas percentagens chegam aos 42% entre os consumidores que estudam.
O Observador Cetelem procurou ainda saber quais os momentos de compra dos manuais escolares e constatou que mais de metade dos portugueses (53%) tenciona adquiri-los num momento diferente do restante material escolar.
Esta análise foi desenvolvida em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um questionário por estruturado de perguntas fechadas, a 600 indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. O inquérito foi realizado entre os dias 15 e 19 de maio e o erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.