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Receção aos médicos internos
Receção aos médicos internos

Um total de 149 médicos iniciam a sua formação durante este mês de janeiro, nos três Agrupamentos de Centros de Saúde pertencentes à área de influência da Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS) e nas unidades hospitalares do Centro Hospitalar do Algarve, anunciou a ARS.

Desses, 30 são médicos internos de diversas especialidades hospitalares, 18 são internos de Medicina Geral e Familiar, três são de Saúde Pública do concurso para Internato Médico 2015 – Formação Específica, e 98 são médicos internos do Ano Comum (Concurso 2016 – Ingresso no Ano Comum).

Dos internos de Medicina Geral e Familiar colocados nos três Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Região do Algarve, 10 vão realizar a sua formação no ACES Central, quatro no ACES do Barlavento e quatro no ACES do Sotavento.
Em relação aos internos de Saúde Pública, um ficará no ACES Central e dois no ACES Barlavento.

No Centro Hospitalar do Algarve, foram colocados 30 internos nas seguintes especialidades: dois de Anestesiologia, um de Cardiologia, um de Gastrenterologia, dois de Ginecologia/Obstetrícia, dois de Medicina Física e de Reabilitação, 11 de Medicina Interna, um de Nefrologia, um de Neurologia, um de Oncologia Médica, dois de Pediatria Médica, um de Pneumologia, quatro de Psiquiatria e um de Radiologia.

Além dos médicos internos de especialidade, o Algarve recebe ainda 98 médicos internos do Ano Comum, para estágios nos serviços de saúde da região.

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Receção aos médicos internos

A ARS explica que, «para estes Internos, do denominado Ano Comum, constitui-se como o primeiro ano de trabalho na profissão, no país, sendo que a grande maioria terminou o Curso de Medicina no último ano letivo».

Por isso, «apesar de praticarem uma medicina tutelada e ainda sem autonomia técnica, constituem uma forte aposta no futuro, visto que uma experiência de trabalho positiva, bem como uma boa integração social na região, serão fatores de influência na escolha posterior de uma vaga para o Internato de especialidade nos serviços do SNS» no Algarve, sublinha ainda a ARS.

Os médicos internos do Ano Comum foram recebidos esta quinta-feira, dia 7 de janeiro, na sede da ARS Algarve, por Moura Reis, presidente do Conselho Diretivo da entidade, e por Elsa Ramos, responsável da Unidade de Recursos Humanos da ARS Algarve, numa sessão onde tiveram oportunidade de esclarecer dúvidas sobre a relação profissional que constituíram com a assinatura do contrato de trabalho no âmbito da sua formação e ficar a conhecer algumas das principais áreas de intervenção nos cuidados de saúde primários, da saúde pública e dos cuidados hospitalares do Algarve.

No mesmo âmbito, os médicos internos das especialidades de Medicina Geral e Familiar e Saúde Pública foram recebidos igualmente numa pequena sessão de boas vindas, estando prevista para a próxima semana a sessão de receção aos médicos internos das especialidades hospitalares.

Durantea sessão, o presidente da ARS felicitou os novos médicos internos por terem escolhido o Algarve para esta fase da sua formação, mostrando a sua satisfação pelo «aumento contínuo do número de internos que, nos últimos anos, procura o Algarve para realizar o internato tanto nos cuidados de saúde primários como nos cuidados de saúde hospitalares».

Moura Reis destacou ainda que os internos terão todo o apoio e o acompanhamento necessário da parte da ARS durante o seu percurso formativo e na sua estadia na região, deixando o desejo de que, no final da sua formação, optem por prosseguir o seu percurso profissional no Algarve.
 
A ARS salienta que, em comparação com o ano passado, quando a região algarvia recebeu 145 internos, «verifica-se um aumento do número de internos a escolherem o Algarve para realizar o internato, tanto nos cuidados de saúde primários, como nos cuidados de saúde hospitalar, o que poderá contribuir para ajudar a fixar, no futuro próximo, mais profissionais médicos».

Aquele organismo diz verificar «com satisfação» que 20 internos que realizaram o ano comum, em 2015, na região, «optaram por permanecer no Algarve para realização da sua formação específica da especialidade».

Nas últimas semanas, têm sido denunciados casos de falta de recursos humanos nas estruturas de saúde algarvias, situações que poderão agora ser pelo menos um pouco aliviadas pela entrada destes novos médicos.

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